25 fevereiro, 2009

Bivattchee - R.I.P.

Uma das melhores bandas de J-Rock que eu conheço vai chegar ao seu fim no próximo domingo, dia 1 de março.
No site deles já existe uma imagem comunicando os fãs sobre o show.

Vale a pena ouvir essa musica, foi onde descobri eles.
Faz parte da OST de Eureka Seven, e, se não me engano, é a 3a abertura:



http://www.bivattchee.com

16 fevereiro, 2009

Sexta-Feira 13, o recomeço...

Sem criar muito alarde sobre o faturamento do recomeço da franquia Sexta-Feira 13, peço que se atenham a um fato: Jason Voorhees é o assassino serial do cinema mais conhecido e carismático. Os entendidos de cinema de horror execram a franquia, pois dizem tratar-se apenas de um festival de mortes sem sentido com um único personagem que morre e ressucita apenas para continuar a matança em outro episódio... Mas... Peraí!! É exatamente isso!!! Diversão garantida para fãs de gore e splatter, sem muita historinha, muitos peitos de fora e criatividade (no quesito morte) para dar e vender. A franquia antiga já perdeu o "glamour" depois do terceiro filme... Todo mundo já sabia quem era o assassino e forçar a barra com aquele clima de susto típico já era besteira. Enfiaram ainda o Tommy Jarvis, num roteiro pífio, onde outra pessoa se fazia passar por Jason... Resumindo, terrível... Aí veio a parte VI, Jason Vive... Só o início do filme, com aquela cena dos filmes de 007, onde ele é acompanhado por uma mira e atira (no caso do Jason, este arremessa um machete), é impagável... A história da ressurreição, maravilhosa, completamente sem nexo. A partir daí pegou-se o espírito da coisa: filmes com Jason são filmes cheios de gente morrendo e gritando... E só.
Sou fã de filmes de terror. Sei apreciar um bom filme italiano ou alguma pérola da Hammer ou da Universal. Mas, existem filmes e filmes... Comparar Suspiria com Sexta-Feira 13 é o mesmo que comparar A Vida de Brian com Debi & Lóide. Ambos são comédias engraçadas, mas têm públicos distintos. Assim é a vida e cinema é entretenimento e dinheiro acima de tudo. O cinema nacional está descobrindo isso só agora, infelizmente...
Enfim, o post é pra falar do Jason, o assassino serial mais carismático e conhecido (sei que já falei isso) do cinema. Ele sozinho sustenta muito bem um filme. Podem falar de Michael Myers, Leatherface (gosto dos "Massacre), Pinhead (também gosto), Freddy Krueger ou de qualquer outro... Jason Voorhees é o maioral e não se fala mais nisso.

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Colé, vai encarar... Quer dizer: GRRRRRR...

Ó o carnaval...

Aí vem o carnaval... Mais um pra limpeza genética. Quando os seres humanos tornam-se "selvagens" e saem às ruas em prol de diversão barata e violenta. O saldo de mortos é impressionante, sejam em homicídios, nas estradas ou em qualquer outra ocasião. A lei do "mais forte" impera, levando muitos a óbito. Bom? Ruím? Sinceramente, não sei... Sei que muita gente inocente vem a falecer devido a imprudência e impunidade imperantes nessa época do ano. É triste, afinal, deveria ser época de alegria... HAHAHAHAHAHA... Não pra mim... Só por causa do feriado mesmo, porque de resto... Um festival de música clássica seria muito mais eficiente, divertido e cultural. Ou um show de metal, mas aí é coisa do PouB... No mais, cuidem-se. Aqui nós vamos nos embebedar, fazer um som e jogar alguma coisa, sem ziriguidum, telecoteco e balacobaco...

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15 fevereiro, 2009

Eu odeio carnaval

Mas meu ódio tem fundamento, deixa eu explicar.

O carnaval, pelo menos aqui pela nossa terra, é o "start" para um estado de despiroquice aguda de toda a civilização brasileira, que chamo carinhosamente de patuléia.
A patuléia, lááá pelo começo de janeiro, quando começa a pipocar as vinhetas da Globo sobre o Carnaval 20XX (piadinha nerd, quem entender ganha +1 em carisma), começa a despirocar aos poucos. Sabe que, logo logo, aquele ser cor-de-rosa ou qualquer-outra-cor-ou-combinação-de-cor-esquizofrênica que adormece dentro dele vai poder sair descendo o rodo em todos que passarem pela sua frente.

Carnaval no Brasil seria, basicamente, um Burnout/Flatout humano, só que em vez de batidas, o que vale é espalhar a saliva/sêmen na maior quantidade de pessoas do sexo oposto (ou não, liberdade para as crianças) existente no maldito recinto que esse ser igualmente maldito se encontra no momento da despirocada que é praticamente um d20 causando dano duplo em todos.

Veja bem, sou defensor feroz dos direitos sexuais e cada um aproveita como quiser o orgão que lhe foi concedido. Mas aquela merda de nego andando pelado na rua, gritando, suando, se esfregando, como se fosse completamente normal, me irrita profundamente. Só uma coisa me irrita mais que isso: ligar a TV e ver isso. Por isso eu evito ao máximo ligar a TV nessa data. Porque, sabe como é, vai que eu ligo e ela está ali, estática, em algum canal mostrando aquela magnifica bunda mole rebolando loucamente? Lembra aquele caso das crianças que tiveram ataque epilético no Japão por causa de Pokemon? Então, a mesma coisa, só que menos japonesa.

Agora, você deve estar pensado em como esse ser sobrevive ao carnaval.
Bem, atualmente, anda cada vez mais difícil sobreviver a ele. Cada ano é um desafio, me programado como evitar esses festivais de dispiroquice.
As vezes, tenho que admitir, não existe como fugir da bunda mole gigante, que vem em sua direção tal qual uma locomotiva fora de controle. Nesses casos, eu conto com uma habilidade importantíssima que tive a oportunidade de receber nessa vida: a de ignorar.

Sim meus amigos, sou um fraco. Ignoro todo o caos que me cerca para viver no meu mundo imaginário onde as pessoas, mesmo nessa data, conseguem manter um pouco da racionalidade do convívio social.
Mas, pelo menos, não me misturo com essa gente.

Tenha fé, um dia tudo isso acaba... ou não.

13 fevereiro, 2009

Não leia...

Valor. Antigamente, entre os silvícolas, que chamamos de índios ou indígenas, mediam o valor pelo caráter e pelas ações do homem. Cada um tinha seu papel na comunidade. Os guerreiros eram valorosos por executar bem suas atribuições, assim como os pescadores, as rendeiras, cozinheiras e afins. Os idosos eram valorosos, tanto pelo antigo modo de vida quanto pela experiência. Eis que chegam os “civilizados”, com seus “valores” deturpados. Onde um pequeno objeto brilhante e dourado valia a vida de homens e mulheres inocentes. Pois bem, é assim que vivemos até hoje. Valores íntimos, qualidades inerentes ao ser humano, são considerados muitas vezes defeitos, sendo ridicularizados e rebaixados ao grau de inocência, ou muitas vezes, incompetência. E o “valor”, que não mudou, apenas se transferiu para outros pequenos objetos de metal e papel graduam o ser humano. Tenha, não seja. Ostente, não divida. “Eu”, não “nós”. Chegamos a esse nível de mediocridade. Seu caráter é medido pelo que tu possuis e não pelas tuas ações. Almeje ter como Donald Trump, ou qualquer outro quaquilhionário, não almeje ser como Nelson Mandela, ou outro qualquer imbecil que lutou pelos direitos da humanidade. Enfim... Tenha dinheiro ou agarre-se a tua infinita insignificância. Ou ainda, pratique crimes... Alguns dizem ser um meio eficiente de ter.

Ps.: palavras vagas de um insignificante e medíocre ser humano, destruidor da atmosfera e consumidor ávido de bens desnecessários.

Ps2.: eu tenho um, ganhei de aniversário (desnecessário?)

Ps3.: esse está muito caro...

Ps4.: eu disse que era pra não ler...

08 fevereiro, 2009

03 fevereiro, 2009

Apenas uma conversa...

O que faz de mim humano é minha capacidade de abstrair meu instinto em um momento social como este. Meu ímpeto assassino de estraçalhar o filho da puta, chutá-lo, esmagá-lo e atirá-lo deste décimo terceiro andar, necessita de um doloroso auto-controle para ser refreado. Mas não cometerei o mesmo erro novamente, não senhor. Isto já foi além dos limites.

O meu ponto é, o que faz de mim um ser tão brutalmente preenchido pelo ódio? Mantenho minhas faculdades mentais o suficiente para saber que estou ficando louco. Não é a sede de sangue ou outro destes motivos clichês - é a vontade de destruir fisicamente algo que representa a destruição que me foi feita. Alma em pedaços também já é clichê demais... Eu diria apenas que perdi minha consideração pela vida destes homens e mulheres à minha volta. Perdi o meu espírito católico de viver e deixar viver. Católico? Hm, deixe para lá. Enfim...


Minhas mãos tremem. O que me faz voltar ao meu questionamento - que força sobre-humana enche o coração e as vontades de um homem com o mais puro ódio? O reflexo desta decadência triste a que meu mundo chegou? Seu mundo pode ser diferente, mas isso provavelmente indica que você não vive onde eu vivo. Não teve o que eu tive. Não passou o que passei. Ainda assim, me pergunto - você também estaria assim? Controlando o tremor de suas mãos, segurando um copo de champanhe, observando avidamente a um homem sujo, como uma águia que observa ao longe a presa sem qualquer piedade? É realmente inevitável ficar assim após o que passei? Ou esta é, na verdade, uma escolha minha, e mascaro para mim mesmo como inevitável e incontrolável pelo medo de assumir que sempre fui um assassino?

Psicologias demais, não é mesmo? Hora da ação. Talvez eu veja você por aí, outra hora. Você certamente me verá.

02 fevereiro, 2009

Sobre as histórias...

Quanto às histórias dos KFH, talvez alguém já tenha visto alguns dos termos usados em outros lugares. Não é questão de plágio, ou falta de imaginação. Foram anos de RPG, com essa formação e, por saudosismo, uso os mesmos termos. Deuses do antigo RPG nacional Tagmar, nomes presentes dos livros jogos do Steve Jackson e Ian Livingstone e cidades com nomes de jogos famosos mundialmente. É isso aí, qualquer coisa, me processem.

01 fevereiro, 2009

A Busca - 4ª parte

Rever teus amigos após tantos anos, mesmo Reginald, que prefere ser chamado de Reggie, era uma experiência quase temporal. Mesmo Reggie, porque, apesar de residirem ambos em Tetris, pouco se encontravam - tinham vidas muito diferentes. Após as Guerras Triônicas, onde Moisés auxiliou a guarda em diversas batalhas, eles não haviam se visto, nem para uma conversa informal.
Reggie, em termos de vida cotidiana, era a antítese de Moisés. Formalmente pouco regrado e dado a espalhafatos desnecessários, Moisés entendia que Reggie havia chegado em sua atual posição apenas por um grande motivo, sua enorme força de vontade. Sua história começara em uma vila sem nome, a leste da floresta conhecida por Blackwood. Por alguma desventura do destino, este se perdera e fora levado para uma escola de infantaria, onde, mais tarde, deveria tornar-se componente da Guarda de Tetris. Reggie não se adequava aos preceitos militares. Sua fanfarronice exacerbada se desenvolvera bastante naquele ambiente, e mudara um menino tímido para um guerreiro competente, porém indisciplinado. Dias na prisão e como sentinela o deixaram apenas mais furioso e inconseqüente e, na primeira oportunidade, fugiu do aquartelamento. Tetris era seu objetivo e dinheiro tua futura recompensa. Chegando a cidade, depois de escapar de pretensos algozes militares, vagou por um tempo, até chegar ao estádio dos Manticores, time de rúgbi da cidade. Entrou, gostou do que viu, solicitou um teste e foi aprovado. Mesmo no quartel, ficara conhecido pela perda de calma e encontrões desnecessários. Isso se adequava perfeitamente a aquele jogo selvagem e violento e assim Reggie se tornara o melhor jogador da equipe em pouco tempo. Lá conheceu Yirn Blackstone e ambos se tornaram grandes amigos. Aliás, Moisés nunca entendeu direito tal relação. Eram muito diferentes. Yirn era gentil e ouvinte, enquanto Reggie era verbalmente espalhafatoso e pouco cordial. Mas, como opostos, as personalidades deviam se completar de alguma forma. A amizade era tamanha que, após as Guerras Triônicas, Reggie, após reorganizar a milícia tetriense, partiu numa busca solitária por seu amigo, sumido a algum tempo, sem sucesso aparente. Retornando logo após, como chefe da guarda que abandonara anos antes, grande ironia.
O tempo fora generoso com Reggie. Provavelmente pelo motivo previamente mencionado, este se mantinha em forma. Há algum tempo deixara de ser capitão da guarda, para se dedicar ao treinamento da equipe de rúgbi, agora conhecida por Kobolds From Hell, nome pouco promissor, pelo qual Reggie chamava nosso antigo grupo. Mesmo no auge de seus 54 anos de idade, treinava com a equipe, ainda com belas jogadas e violência exagerada. Seus cabelos ainda curtos não mudaram, pois desde jovem estes possuíam uma estranha coloração acinzentada. A barba era o diferencial, afinal, anteriormente sempre se mantivera barbeado. Talvez uma cicatriz conseguida na guerra, quando enfrentou Balthus Bone num confronto homem a homem, tenha feito com que mudasse seu visual. Usava uma armadura de placas semi completa, pois dizia que atrapalhava seus movimentos. Uma loriga de couro completava sua vestimenta de batalha. Nada o identificava como Capitão de Honra da Guarda de Tetris e, como símbolo, usava apenas uma faixa presa ao braço com as iniciais KFH. Uma capa escondia o que para muitos poderia ser algo repulsivo ou, no mínimo, estranho. Uma pequena corcunda negra, que não sabíamos exatamente do que se tratava, mas que Reggie dizia ser uma criatura viva que se comunicava com ele e que possuía um enorme par de asas quirópteras, com quase 4 metros de envergadura que se atrofiavam e quase se escamoteavam em seu pequeno corpo. Ele o chamava de pterodraco e, aparentemente, ambos se adequaram ao convívio. Isso o tornava o único humano, pelo menos único conhecido de Moisés, que podia voar sem ajuda de magia. Quando as asas se abriam, Reggie parecia um híbrido, homem-dragão. Manejava armas brancas como ninguém, sendo superado, talvez, apenas por Baltek Skylander. Seu velho machado de batalha e escudo médio completavam a indumentária.
Apesar de pequenas desavenças, Reggie era o guerreiro que Moisés gostaria que estivesse ao seu lado numa peleja. Nunca fugia de uma boa briga e quando era necessário, defendia amigos com unhas e dentes, mas sempre sem perder a chance de uma piada, geralmente de mal gosto.