tag:blogger.com,1999:blog-313101912024-03-07T14:56:14.786-03:00Pilsen ou Bock?Blog sobre coisas que nós achamos legais: cerveja, quadrinhos, cinema, RPG, música e etc... E também de coisas que não achamos legais: políticos, política e etc. É, gostamos e não gostamos de etc's...Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.comBlogger214125tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-19591604251228120982015-11-16T13:55:00.000-02:002015-11-16T13:55:22.872-02:00(tentando) Voltar a AtivaUltimamente tenho pensado bastante no ano que já chega ao fim.<div>
<br /><div>
Sempre que começo a recordar, lembro do meu bom amigo que nos deixou de modo abrupto, sem se despedir. Iury, o dono desta bagaça (certamente era assim que ele faria referência ao seu blog) deixou muito mais do que família e amigos. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Dono de um talento impar, provavelmente sendo apenas superado pela sua dedicação, sempre produziu muito material nas mais diversas áreas possíveis, sempre buscando uma qualidade beirando ao perfeccionismo em tudo onde se metia. Credo, vejo que agora conheci um exemplo de Nimoy brasileiro... Isso é para poucos, não?</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Enfim, meu objetivo não é lenga-lenga. Eu não gosto disso e tenho certeza que o Iury também não gostaria. No status atual do Blog, eu não tenho acesso às configurações de arquivo e programação.</div>
<div>
Vou tentar, de alguma maneira, entrar em contato com o Google afim de saber se eu conseguiria acesso a isso. Se não, vou salvar manualmente cada post desse blog e levar para um sistema mais atual (como WordPress) para perpetuar tudo o que foi produzido por esse grande cara.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Não vou dar prazos, até por estar numa correria tremenda. Mas certamente farei o quanto antes esse trabalho, nem que isso aconteça de modo paliativo. É a minha homenagem a esse bom amigo por todo o talento que ele deixou para nós.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Se alguém estiver disposto a cooperar de alguma maneira, pode comentar nesse post que entrarei em contato.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nos vemos em breve.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Andy</div>
</div>
andyhttp://www.blogger.com/profile/00725044925932586508noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-30775719180715688682013-08-21T01:36:00.000-03:002013-08-21T01:41:45.859-03:00Morbus D´ianno*Click - Alô, testando... ahm... bem, aqui é Douglas Patrick, repórter do The Night, dia 13 de janeiro de 2198, Flannegan´s Pub, iniciando gravação de entrevista com o Sr. Morbus Di´anno. Bem, Sr. Di´anno, conte-me sua história.<br />
- Bem Sr. Patrick. Como falei anteriormente, é uma história pouco convencional, até mesmo para este mundo. Tudo começa a muito tempo... O nada era tão palpável quanto esse seu gravador. É engraçado como a mitologia judaico-cristã foi relegada a reles religião. Ela é mais rica que todas as outras legendas existentes. A criação do mundo, o deus bom, o deus mal, o filho da luz e o príncipe das trevas... Nunca lhes ocorreu que são todos entes diferentes? Tudo fascinante. A visão simplória da adoração deixou a vida dos terrenos sem graça... Estou me desviando do assunto, não é?<br />
Vamos lá... Creio que todos já ouviram falar de “Quattuor Equites Apocalypsi” ou, em sua língua, os Quatro Cavaleiros do Apocalipse. Mortem, Bellum, Fames e Pestis (o latim é o que tenho de mais próximo da minha língua mãe). Pois bem, a religião cristã crê num derradeiro fim, o famigerado Apocalipse, onde Lúcifer e seus asseclas demoníacos, comandados pelos cavaleiros, surgirão das trevas e farão o Inferno na Terra... Papo furado à parte, existem sim planos de invasão da Terra, existem sim planos de defesa e sim, o mundo vai acabar... Mas ninguém sabe quando. Ultrapassar as fronteiras dos planos de existência é uma coisa bem complicada de se fazer, tanto que poucos vieram e conseguiram voltar. Aquele sujeito, o Nazareno, foi o mais bem sucedido... Interpretaram-no de forma tão bizarra que ele optou por ir embora... O espaço-tempo não funciona do mesmo jeito em todas as dimensões. Já ouvi dizer que em algumas o espaço e o tempo se confundem... Estou divagando novamente...<br />
Enfim... Pense no Paraíso e no Inferno como outras dimensões... Tente imaginar, lembre daqueles filmes do início do século... Pois é exatamente isso e essa dimensão será nosso campo de batalha e nosso grande prêmio. Enquanto o Paraíso angaria almas bondosas e justas em seu exército, Lúcifer incumbiu seus quatro maiores de resolverem seus exércitos particulares. Morte ficou com a parte fácil... Ele, sim é ele, tem controle sobre a única certeza da vida. Todos os mortos lhe pertencem, não as almas, mas os corpos. Guerra se apropria das almas dos cruéis, sádicos, sanguinolentos e outros componentes da pior casta terrena. Fome se vale da vontade exagerada, do fanatismo, sob qualquer forma (ela sempre gostou da dúbia interpretação de seu nome...). E minha mãe, Peste, é uma parideira sem fim. É como uma abelha-rainha putrefata e carcomida. De seu ventre surgem as mais absurdas abominações pestilentas. Para ter uma ideia, imagine um de seus vírus mortais do tamanho de um cavalo... E olha que esse é dos menos estranhos... Na verdade é mesmo, pois o mais estranho era eu...<br />
Os filhos de minha mãe nascem do simples ato de pensar. Ela imagina e a criatura emerge de sua vagina. Um belo dia (metaforicamente falando, pois não temos dia ou noite) ela resolveu pensar numa figura antagônica do Cristo. Ele era fisicamente debilitado, de aparência pífia, maltrapilho, sujo e saía por aí curando todo mundo... Assim eu nasci. Um terreno bem apessoado, limpo, saudável e detentor de todas as doenças do mundo... E o pior de tudo, com cérebro!!! Imagine-se vivendo em meio a criaturas que mal balbuciam seu próprio nome. Um pária entre párias. Para mim era o inferno no Inferno. Os Quatro me ignoravam, os Maiores não me ouviam. Cheguei ao extremo de apostar com Leprae qual seria a aparência de nosso próximo irmão... Hehe, consegui muitos dedos assim e me divertia vendo-o tentar fazer coisas sem eles. Entediante...<br />
Bendito seja o causador desse evento conhecido como Cataclismo. Como eu disse antes, as barreiras que separam as dimensões são complexas e difíceis de serem ultrapassadas. Não é que um grupelho de terrenos conseguiu? Por sorte de vocês eu fui o único que vi o rasgo espaço-temporal, ou pelo menos acho que fui o único, pois nunca encontrei ninguém do outro lado. E essa é a história. Foi assim que cheguei aqui.<br />
- Hehehehe... Quer dizer então que o senhor é um demônio ou algo do gênero?<br />
- Não me ouviu, homem... Demônios são os Maiores e, se um desses tivesse ultrapassado a fronteira dimensional, mesmo sozinho, acabaria com todos vocês.<br />
- Hahahaha, ah sim. Então você é menos que um demônio? Filho da Peste? Quer dizer, o filho “bonitinho” da Peste? Hahahahahahaha, por Deus, Sr. Di´anno, essa é uma das histórias mais absurdas que já ouvi. Dará uma ótima manchete: “Jogador de pôquer é sobrinho do capeta”. Hehehe, muito obrigado por isso...<br />
- O senhor zomba de mim, Sr. Patrick...<br />
- Só um minuto... Fim de gravação. – *click – Ora, Morbus, o que você queria? Quer mesmo que eu te leve a sério, tenha paciência.<br />
- Sim... Vejo que vocês, terrenos, não estão nada preparados...<br />
- Preparados para que?<br />
- Preparados para o que há de vir. O senhor me desrespeita, Sr. Patrick. E eu não te dei liberdade para me chamar pelo primeiro nome... O sangue em sua boca pode te dizer isso melhor...<br />
- *coff - O que? O que é isso..?<br />
- Hmmm, acho que o senhor está ardendo em febre. Será que consegue ir embora?<br />
- Deus – *coff, coff, spit – não consigo me levantar... Minha voz est...<br />
- Ah, a rouquidão... O senhor deveria se cuidar mais... Hanseníase pode ser fatal, principalmente em conjunto com outras doenças...<br />
- aaa - *fall – enquanto tenta levantar sua mão com o gravador, a mesma cai sobre a mesa.<br />
- Com licença, Sr. Patrick. Terei que levar seu aparelho junto comigo. Acho que não servirá mais para o senhor... – aproximando-se do rosto de Douglas, já colado à mesa, sem forças e apavorado – Se sair dessa, tente ser mais respeitoso. Acredito que o senhor fará muito mais amigos... Boa noite.<br />
Morbus Di´anno joga sobre a mesa o valor da conta mais a gorjeta e sai do bar como se nunca tivesse estado lá....<br />
<br />
Ps.:
* - representa onomatopeia momentânea.
Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-43358986147591622192013-08-21T01:34:00.001-03:002013-08-21T01:42:18.531-03:00Tá sujo...Caguei o layout. Depois mexo. O blog voltou.Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-63819336514907305742013-07-05T00:20:00.002-03:002013-07-05T00:20:51.318-03:00John Howe Tolkien Art<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://angel.cs.msu.su/~salnikov/gilrond/Images/John_Howe/gandalf_comes_to_hobbiton.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="http://angel.cs.msu.su/~salnikov/gilrond/Images/John_Howe/gandalf_comes_to_hobbiton.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="http://media.imaginefx.futurecdn.net/sites/imaginefx.com/files/imagecache/article_top_image/articles/article/2012/12/john_howe_hobbit-mythical.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="190" src="http://media.imaginefx.futurecdn.net/sites/imaginefx.com/files/imagecache/article_top_image/articles/article/2012/12/john_howe_hobbit-mythical.jpg" width="400" /></a></div>
Um dos melhores ilustradores que já vi. John foi chamado para desenhar os locações de Senhor dos Anéis, mas já era conhecido muito antes por sua dedicação ao universo de Tolkien e outros universos fantásticos.Nesherhttp://www.blogger.com/profile/15089135672325273071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-5669458066783210422013-07-04T07:32:00.000-03:002013-07-04T18:43:03.157-03:00O AlienígenaAté que enfim, um filme legal do azulão!!!!!<br />
Se eu não fosse tão fã do Batman, teria gostado mais. kkkkk<br />
Assista e comente: <a href="http://www.assistirfilmescompletos.com.br/2012/01/superman-o-homem-de-aco-dublado-e.html">http://www.assistirfilmescompletos.com.br/2012/01/superman-o-homem-de-aco-dublado-e.html</a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG2JBSPlBOmaFNUJJlqa6GVg3DSjS9bC9U7TXFnkECzyvZk_xV8hcotI0cnXwWlei9nI855hj74ls21jlZdgusv7actpxqj6jXRbSlGTgo3X7tzRAshCF6zfd99HIsPWK0iaoV/s1600/manofsteel.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG2JBSPlBOmaFNUJJlqa6GVg3DSjS9bC9U7TXFnkECzyvZk_xV8hcotI0cnXwWlei9nI855hj74ls21jlZdgusv7actpxqj6jXRbSlGTgo3X7tzRAshCF6zfd99HIsPWK0iaoV/s400/manofsteel.jpg" width="400" /></a></div>
<br />Nesherhttp://www.blogger.com/profile/15089135672325273071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-78963203213138441592013-07-04T01:46:00.001-03:002013-07-04T19:03:05.015-03:00AtivandoEstamos voltando a ativa!<br />
Boa noite TODOS!!<br />
clique na imagem.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjEmwChW3Ii0Lor7iyJnzEI_7Kj3dKHf1Am1CnSSU7ZQ11Qo0saXBhXVsDgBiaAVlBmONOaSCnDx0adxlPEdcRlW22yJbAsBFNYMHPmb6OreKvPXCv0uUBlovtkhLDTHtwHns/s560/joker-in-mirror.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVjEmwChW3Ii0Lor7iyJnzEI_7Kj3dKHf1Am1CnSSU7ZQ11Qo0saXBhXVsDgBiaAVlBmONOaSCnDx0adxlPEdcRlW22yJbAsBFNYMHPmb6OreKvPXCv0uUBlovtkhLDTHtwHns/s320/joker-in-mirror.gif" width="210" /></a></div>
Nesherhttp://www.blogger.com/profile/15089135672325273071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-69770671526645242982010-12-15T17:44:00.002-02:002010-12-15T17:46:50.013-02:00TARTARUGAS NINJAS LIVE ACTIONImagine aquele live action IRADO, feito com esmero e com horas e horas de edição e aftereffects.<br /><br />Imaginou? Jogue tudo fora!<br /><br /><object width="640" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/e/FnfzV26secM"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/e/FnfzV26secM" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object><br /><br />FUKKEN SWEET!andyhttp://www.blogger.com/profile/00725044925932586508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-6969253656201160542010-11-28T19:43:00.003-02:002010-11-28T19:50:40.628-02:00Retornando?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5zTWdMkkU3lq3LPhKgQG_yqmElnl6Wq7XYHtjrWk-9PiWQWNVVGKn5SDNnUP0o4ytRts7B8bns60pf5yCSLj18RCNwPhI_qtSi1wj6KWfuKhuYK1xUIPBjXPF7qSwN_9y9rrrQ/s1600/DSC01826.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz5zTWdMkkU3lq3LPhKgQG_yqmElnl6Wq7XYHtjrWk-9PiWQWNVVGKn5SDNnUP0o4ytRts7B8bns60pf5yCSLj18RCNwPhI_qtSi1wj6KWfuKhuYK1xUIPBjXPF7qSwN_9y9rrrQ/s400/DSC01826.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5544720647708792274" /></a><br />Faculdade, trabalho, trabalho, faculdade... Parece que eu tô de castigo...Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-20810884179700925532010-08-02T23:10:00.000-03:002010-08-02T23:10:47.833-03:00Piloto de avião finge desmaio, e colega entra em pânico<object style="background-image:url(http://i4.ytimg.com/vi/oSA2kNrB_Cs/hqdefault.jpg)" width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/oSA2kNrB_Cs&hl=pt_BR&fs=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/oSA2kNrB_Cs&hl=pt_BR&fs=1" width="425" height="344" allowScriptAccess="never" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object>Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-18668784656842470442010-05-05T18:45:00.001-03:002010-05-05T18:45:51.272-03:00Chucrutes voadoresA tendência atual é a igualdade. Todos são iguais perante a justiça (sério?), perante Deus (agora todo mundo tem alma) e perante a sociedade (haaaaaa, pegadinha do mallandro!!!). Essa é “a onda” do momento. Deixamos de analisar friamente (iluminismo de #%$@) e passamos a contar com o quesito bondade. Mas aí alguém deve estar se perguntando: “Por que ele tá falando isso?”. A resposta não é simples, mas vamos lá...<br /> Pensem comigo (todos juntos, sei que é difícil, mas vamos tentar), lembrem-se da Igreja Católica, ali, perto da Reforma, do Cisma e da Santa Inquisição. Pois é, sob sua mão de ferro os pobres se mantinham na linha pela força e os ricos pagavam um lugar no céu. Resumido, sim. Simplista, talvez. Incorreto, nunca. É só procurar nos livros de história. Está tudo lá.<br /> Blá, blá, blá, filosofia, blá, blá, blá, pensadores, blá, blá, blá, Whiskey Sache e o cerumano progrediu. Veio a Revolução Francesa, a Revolução Industrial, a Revolução dos Bichos, e tudo aquilo que também está nos livros de história (por favor, leiam um pouco) e mais do mesmo acontece. A velha história do pecado e redenção se perpetua. É Bíblia pra cá, oração pra lá, dízimo acolá (em outras religiões tem outro nome, vá procurar) e tudo o que o camarada fez (e tomara que tenha feito) é deixado de lado.<br /> Que tal se todo mundo esquecesse essa historiada toda e resolvesse copiar mais o que Jesus fazia? Hmmmm, difícil não? Mais fácil ir à igreja, ganhar seu dinheiro, dar um pouco pro pastor alemão e ir pro céu... Pois é. Lembra do W. Bush? Esse é religioso, cristão de carteirinha, guerras em nome do Senhor.... É triste ver a involução do cerumano.<br /> É aí que retornamos ao assunto inicial. Somos todos iguais, não é? Então por que eu tenho carro, casa, tomo minha cerva (importada e da melhor qualidade, muitas vezes), tenho uma máquina de lavar espacial e tem gente que cata lixo no depósito municipal? Que igualdade é essa? Eu posso pagar a caixinha da igreja (não que eu pague, é um supositório)... E quem não pode? Vai pro inferno??? Hahahahaha.... Iguais...Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-2589124188631294132010-05-03T23:04:00.001-03:002010-05-21T21:09:46.262-03:00Pra variar um pouco a playlist...<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gC5dMDQ3gnw&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gC5dMDQ3gnw&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x3a3a3a&color2=0x999999" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="385"></embed></object>andyhttp://www.blogger.com/profile/00725044925932586508noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-66636384125744517062010-03-15T02:55:00.005-03:002010-03-15T23:38:03.383-03:00Reticências 9Por que eu quero aquele filho da puta morto? Por que não conseguiram enfiar uma bala no peito dele, conforme eu mandei? Por que ainda fico pensando nessa história, como se tivesse acontecido na noite passada?<br /><br />Lembro claramente daqueles poucos notáveis, que emprestaram seus conhecimentos para concretizar a minha ousadia. Prontos para tirá-la dos braços de Morfeu e entregá-la às mãos da Ciência.<br /><br />Meu delírio era que cada pessoa tivesse dispositivos dentro de si que pudessem gerar o desejo de ser mais inteligente, saudável e feliz. Uma “excentricidade” que fatalmente resultaria em gastos exorbitantes... Foda-se! Eu paguei pra ver!<br /><br />Para isso, reuni as maiores capacidades em neurologia e nanotecnologia. Para financiar os jalecos, eu era o terno que queria vender a imagem da “pessoa perfeita”, a base de minúsculos estimuladores eletrônicos infiltrados nas atividades cerebrais. <br /><br />Chamamos o projeto de “Joe”. Qual a razão para este nome? Talvez pela sacanagem de perguntar “como vai o Joe?” em frente aos outros, sem que desconfiassem da revolução idealizada por nós. <br /><br />Após anos de frustrações, os testes com símios e roedores começaram a nos entusiasmar, graças a uma criação denominada “chip-terminal”. Até hoje, não descobri como isso funciona, e agora até tenho raiva de quem sabe! <br /><br />O trabalho era mantido em sigilo, ainda mais devido ao passo seguinte: pegar um grupo de 25 pessoas, que não fariam falta alguma ao mundo. Eram os nossos “Joes”, tentativas para se alcançar a evolução mais rapidamente. Mostrar que Deus é quem ousa sê-lo.<br /><br />Sem qualquer sinal de laço afetivo e sem qualquer chance de prosperar na vida, as cobaias serviriam adequadamente aos nossos propósitos. Não tinham nada a perder com o que lhe oferecemos: tornar-se um molde para bilhões. <br /> <br />Surpreendemo-nos quando, em questão de meses, elas já apresentavam consideráveis melhorias. Projetávamos com euforia civilizações de porte hercúleo, destreza felina e mente einsteiniana. <br /><br />Até que, em determinado momento, os pesquisadores perceberam algo que nem mesmo eles, ou quaisquer outros gênios, podiam alterar: a necessidade da natureza humana de também ter os seus momentos de estupidez e desleixo. <br /><br />Travava-se uma batalha interna. Os olhos brilhavam por aprendizado, mas logo se perdiam por ausência de concentração. As pernas não respondiam aos impulsos iniciais de se exercitar. Abria-se um sorriso para depois aprofundar-se em depressão. <br /><br />O projeto foi cancelado, e todas as cobaias se livraram dos chips, sem seqüelas imediatas aparentes. Apenas uma foi mantida, um homem que continuava desenvolvendo suas aptidões, sem transparecer reações negativas.<br /><br />A exceção mostrou-se confiável, então percebi que suas habilidades serviriam muito bem à Agência, o que se confirmou a princípio. Pois me deixei levar pelo orgulho dele ter sido minha “cria”, e dei brecha para a merda que ele estava aprontando...Reggiehttp://www.blogger.com/profile/15574252804594757784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-4457772539709306982010-02-11T18:16:00.002-02:002010-02-17T21:33:57.958-02:00Reticências 8Caminhar pela rua ajudava a esquecer os problemas, ou pelo menos assim eu pensava. Sem emprego, sem mulher e agora, oficialmente, sem casa. A senhoria não ficou muito feliz de saber que eu ficaria devendo mais um mês de aluguel. E, sabe o que é pior? Compreender isso tudo e saber que todos estiveram certos quando agiram (teoricamente) contra mim. Eu já tinha vendido tudo o que poderia ser vendido... Só me restavam algumas roupas, uma mala, alguns trocados, um colchão (que ficou no apartamento... ele não pagava nem um quinto do que eu devo para a Sra. Miller) e o velho Colt de meu pai. <br />Pelo menos essa parte da minha vida eu conseguia conservar. Meu velho pai... Sinto saudades. Essa arma era de meu avô, que tinha recebido do pai dele. Foi passada de geração em geração, como uma espécie de amuleto. Meu bisavô, pelo que me lembro do pai falar, era um delegado e essa arma era a “Mantenedora da paz e da ordem”, como estava gravado em sua coronha.<br />Bem, a arma tinha uma história... E garanto que mais feliz que a minha...<br />O título da minha vida poderia ser “O Panaca”... Pena que já é aquele filme com aquele ator que não consigo lembrar, mas que tem cabelos grisalhos e não é o Leslie Nielsen. Enfim, eu sou um crédulo. Nem sei como consegui chegar tão longe.Vindo do interior e com boas notas eu consegui uma bolsa de estudos na universidade, não só por causa das notas, mas porque era um bom jogador de Rúgbi. O treinador Coach disse que eu tinha futuro (nome engraçado o dele) e que poderia me tornar um profissional. Sendo assim, e ainda gostando de matemática, fui para o curso de Economia. Na universidade a vida fluiu. Eu nunca fui muito popular, os caras de outros esportes eram mais paparicados, afinal eles não estava com a cara inchada e roxa depois dos jogos. E eu sempre fui tímido, preferindo ficar na minha...<br />Foi lá que eu conheci a Rose, que veio a se tornar minha namorada. Ela tinha algo que faltava em mim... Depois vim a descobrir que eram os culhões. Ela fazia o que bem queria comigo. Eu nunca entendi bem porque eu deixava.... Eu simplesmente o fazia. No último semestre, pouco antes da formatura, eu me machuquei, e feio.<br />Tudo já estava esquematizado. Eu me tornaria profissional na equipe daqui mesmo e poderia fazer carreira. Mas, com um dos ligamentos do joelho direito destruídos na final do campeonato universitário, minha carreira chegava ao fim antes mesmo de começar. Só me restava a Economia, e assim foi. Fui trabalhar num banco, no setor de empréstimos. Nesse ponto minha credulidade começou a destruir minha vida...<br />O que eu fiz de errado? Ter pena das pessoas... Conceder empréstimos para quem não podia pagar e, seis meses depois, voilá, demissão por justa causa.... Rose? Essa deu no pé quando eu saí da faculdade... Nós morávamos juntos (eu a sustentava) e na primeira oportunidade ela partiu, dizendo que ia pra Paris, estudar. Hahaha... Ela tinha muitas dores de cabeça...<br />Pensar na minha vida na me fazia nada bem, mas era o que me restava. Era minha form...<br />Um tropeço e um encontrão num homem de meia idade, bombado:<br />- Desculpe senhor, eu estava distraído...<br />- Some da minha frente, seu almofadinha!<br />E um empurrão... A vida ensinou David Strauss a não revidar quando não era necessário. Acelerou um pouco o passo, sentindo um leve desconforto no joelho doente. Olhou para o céu, tentando encontrar a sol, de modo que esse o cegasse por alguns instantes. Ao invés disso, abaixo do ambiente nublado, entre os edifícios, viu o que pareciam ser duas balas cruzando por sobre a rua.<br />“Que estranho... Mas não é comigo.” – pensou. O desconforto tornou-se um dor, não das piores, mas uma daquelas que só passavam com alguns momentos de descanso. Viu um beco, desses que ficam entre os prédios e foi para lá, sentando em um caixote de madeira, massageando levemente o joelho. Segundos depois ouviu um barulho metálico sobre si e ao olhar para cima pôde visualizar um sujeito que caía pela lateral do edifício à direita. Sua última reação foi fechar os olhos...Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-73236622705308105032010-02-05T10:57:00.003-02:002010-02-11T18:17:28.427-02:00RETICÊNCIAS 7Um sorriso irresistível nasce do canto da minha boca quando a bala resvalada penetra no terrível papel de parede verde-musgo. É claro que eu poderia ter sido mais competente, mas eu gosto desse jogo de gato e rato que se apresenta à minha frente. E além do mais, esse rato é especial.<br /><br />Súbito ao tiro, silêncio. Deve estar forçando aquela porra de supercérebro em algum plano de fuga genial. Os segundos são intermináveis, mas aproveito cada momento da sua aflição para recarregar as minhas energias depois da monótona noite de verão. Já era hora de movimentar as coisas.<br /><br />O imagino assustado e permito-me abrir um pouco mais meus lábios como uma grande faca curvada. Gosto de brincar com meus alvos, sentir o aroma do medo e decifra-lo nos gestos descuidados e na mente paranóica de suas vítimas. Por mais extraordinário que um indivíduo possa ser, quando o terror absoluto lhe sufoca a razão, a guarda baixa. E é nessa hora, tal qual um toureiro, é que eu desfiro meu golpe fatal leve o tempo que levar.<br /><br />Há certamente uns que reprovam meus métodos, os rotulando como caóticos, desleixados ou demorados em demasia. Outros ainda, suspeitam da extrema negligência da Agência com os mesmos. <br /><br />Pobres idiotas. Onde esses merdas vêem caos, eu vejo ordem. A minha ordem. Sabe aquele livro de regrinhas que todo recruta é obrigado a decorar antes de largar a fralda? Pois é, eu não só o rasguei em pedaços como embaralhei todos fora de posição depois. A chefia sabe do meu resultado e me trata como um mal necessário, habilmente relevando meu <span style="font-style:italic;">modus operandi</span> à vista de meus “companheiros”. Eu, pessoalmente, cago e ando pra essa porra toda. Fazer parte só é conveniente para satisfazer as minhas próprias necessidades. Nem mais, nem menos. <br /><br />Ainda com o olho na mira, alcanço a xícara amarela em cima da mesa e bebo um pouco do café. O aroma forte invade o meu cérebro e vislumbro movimento na escada de incêndio. Desaponto-me por um instante e delicio-me no outro. Em tempos passados, esse débil plano de fuga seria indigno da sua condição extraordinária. Hoje, é a prova inconteste de que meu plano caminhava perfeitamente. <br /><br />Reposiciono o rifle nacional e prendo a respiração enquanto planejo uma dose a mais de desespero em sua mente fragilizada. De repente, como por improviso, descuidados estampidos partem na direção do alvo, alvejando o concreto segundos antes e depois do seu salto para um terreno baldio anexo. Ligeiro, solto a arma e pulo da cadeira de balanço na direção das cortinas forçando meus olhos contra o clarão matinal - dois andares acima, vejo um cano esfumaçado que num instante desaparece. <br /><br />Como um raio, volto para dentro do cômodo central e derrubo o café ainda quente na mesa. Abro a gaveta do criado-mudo e vislumbro a Glock prateada colocando-a perigosamente na cintura. O jogo era meu para ser jogado, porra! <br /><br />Ao atravessar a porta do apartamento em direção às escadas, meus dentes já rangem, pronunciando ainda mais o meu já avantajado maxilar como sempre acontece quando fico nervoso. E nervoso, meu amigo, não era nada bom.ANDRÉhttp://www.blogger.com/profile/08809589725405344997noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-64977293397597031532010-01-21T23:58:00.002-02:002010-02-11T18:17:28.427-02:00Reticências 6Como eu gostaria de correr com as minhas pernas de ontem!<br /><br />Pisei ofegante o topo do prédio. Nove andares, até que não é tão alto. Ou será que deveria considerar minha trôpega condição?<br /><br />Os riscos de chumbo no céu azul. Os riscos que corro se não saltar. Correr, saltar, eu não sou mais um atleta olímpico.<br /><br />Meus dias de herói são páginas de jornal, meus nomes são passado. Tanto a alcunha de batalha, como o que constou na certidão, hoje trancada em um arquivo de pó.<br /><br />O salto de um herói. A queda de um homem. A história de uma vida.<br /><br />Sorte que mantenho o equilíbrio no momento de aterrissar. Azar que os disparos continuam, vindos agora de outro ponto.<br /><br />Meu plano de fuga havia sido traçado nos míseros segundos que vi a área de cima. Terrenos de mato descuidado me escondem até alcançar um local que julgo seguro.<br /><br />O sol inimigo pode revelar minha posição, e o vento confronta meu corpo, quase que completamente alterado por experiências. Algumas bem, outras mal sucedidas.<br /><br />Porra, só agora me dei conta: esqueci as malas! Deixei sobre a cama! Tudo o que eu tinha! Resta apenas a roupa do corpo!<br /><br />Um veloz processador na cabeça, que permite uma imperdoável falha emocional. <br /><br />Como eu gostaria de poder pensar com o meu cérebro de ontem!Reggiehttp://www.blogger.com/profile/15574252804594757784noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-83413753895668694452010-01-18T23:28:00.001-02:002010-02-11T18:17:39.641-02:00Zero - Responsabilidade“Foi inevitável... Algum louco fatalmente erraria... E esse errou feio...”<br /><br />Noticiário das Seis:<br /><br />- A perseguição pelas ruas do centro da cidade foi intensa e o atirador conseguiu fugir. Estamos aqui com o Comandante Alighieri, responsável pelo esquema de segurança do Fórum e adjacências. Comandante, como o senhor explica esse tiroteio quase dentro do júri, sendo que havia um esquema de segurança enorme montado?<br />- Como eu sempre digo, repórter tem que ficar de fora... Mas como todo mundo fica atrás de publicidade gratuita, é nisso que dá. Aquele infeliz mascarado estava misturado com vocês...” – e sai andando.<br />- Essa foi a declaração pouco amigável do Comandante Alighieri, responsável pelo fiasco que foi a segurança do julgamento de Sandor Claw, absolvido da acusação de tráfico de drogas, depois de 3 meses no banco dos réus e 2 assassinatos entre os jurados. A contagem de corpos de hoje está em 5, sendo 2 jornalistas, 1 cidadão comum e 2 policiais, além de Sandor e seu advogado feridos. Aqui é Clare Hire para o Noticiário das Seis.<br /><br />CORTA<br /><br />“Tenho que correr! Correr!... O que foi que eu fiz!!! TINHA QUE SER FEITO! Eu sou Zero... Um dos Zeros... Vou continuar a matar criminosos... Eles mataram minha família no parque...”<br />Os pensamentos se atropelavam, misturados com adrenalina e serotonina em movimento. Frank não agüentou ver o algoz de sua mulher e seus filhos caminhar para a liberdade. Tudo tinha sido planejado e deu certo. Pelo menos em parte... Não sabia atirar. Era um bombeiro, da 5ª guarnição norte e bombeiros salvam vidas e não as tiram.<br />“AAAAAAAAHHHHH!!!”<br /><br />CORTA<br /><br />“Maldito sujeito. Eu avisei.”<br />Perseguir o falso Zero e se desvencilhar dos policiais era simples. Quando esses perderam a pista, envolvidos pelos becos mal definidos do centro, ficou ainda mais fácil. <br />“Sistema patético...”<br />O bote estava próximo. O Falso parou para respirar num beco sem saída. Erro comum e fatal. Zero saltou do segundo andar da escada de incêndio, com os dois pés sobre o ombro direito, rachando a escápula e deslocando o braço vinte centímetros. O Falso desabou, levando cerca de 3 segundos para gritar devido à dor lancinante.<br />Zero caíra de pé:<br />- Sabe o que fez??<br />- Ze-zero...? – ainda tonto<br />- SABE O QUE FEZ???<br />- Sim, vinguei minha família...<br />- ... – Zero retira do bolso um smatphone, liga-o na recepção de TV e aponta para o Falso.<br />- ... famílias dos dois policias já foram informadas do incidente e o IML ainda aguarda a identificação do cidadão desafortunado que passava por ali no momento do tiroteio. Faremos luto pelos companheiros de profissão Jim Cage e Jose Hernandez, respectivamente, repórter e cameraman do canal 12. Condo...<br />- Deus... Eu fiz isso?<br />- Sim... Tem noção de sua irresponsabilidade?<br />- E-eu não queri...<br />- Não queria... NÃO QUERIA!!! Acha que eu quero? Que não tenho que tomar o máximo de cuidado possível para que não haja nenhuma baixa? Nenhum efeito colateral, como eles chamam... Você é o que? Alguma espécie de louco?!?!<br />- Olha quem fala. Um sujeito que anda por aí, fazendo sua própria lei... Por que não posso fazer o mesmo?<br />- RESPONSABILIDADE!!! É o começo e o fim de toda vingança... E tomar minha face.<br />O rosto de Frank já estava tomado por lágrimas, tanto da dor física, quanto pelo remorso da morte dos inocentes.<br />- Eu só queria vingar minha família... Não é justo... Sandor está solto...<br />- E vivo....<br />- Vivo?<br />- Sim... Vivo.<br />- Meu Deus... <br />- Rogue por ele...<br /><br />CORTA<br /><br />Noticiário das 9.<br /><br />- A emergência foi chamada e teve uma surpresa ao encontrar o bombeiro civil Frank House com um ombro, pernas e mãos quebradas no lugar conhecido como Beco da Morte Incerta. Semi-inconsciente, quando encontrado balbuciava a palavra “zero” e tinha um papel pregado em seu peito que dizia: Eu avisei. Sejam responsáveis pelos seus atos. Este não é um Zero.Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-48235545265532379412010-01-15T02:41:00.000-02:002010-02-11T18:17:48.283-02:00ANIMAÇÃO DE PRIMEIRAAbraços!!!!Nesherhttp://www.blogger.com/profile/15089135672325273071noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-38368335410825286112010-01-09T18:28:00.000-02:002010-01-09T18:29:41.677-02:00RETICÊNCIAS 5Não poderia ser mais óbvio. O telefone da lavanderia, onde uma vez por semana deixava sua roupa. A sensação de paranóia tomava conta dele. Tinha até esquecido como era tal sentimento. O ferimento encharcava a toalha, provavelmente mais grave do que parecia. Desenrolou o dedo e pôde verificar o sangue vertendo. Pegou uma toalha de prato, sobre a pia e enquanto estancava o sangramento sua espinha gelou. O aparelho celular tocava novamente. Num misto de medo e ódio, correu até a sala e atendeu, ouvindo a mesma voz anterior:<br />- Se fosse você cuidaria deste ferimento. Você não pode morrer. Sua vida pertence a nós.<br />Num desespero que poderia ser a definição semântica do próprio termo, virou-se e para a janela mais próxima. Serrando os olhos, visualizou com muita dificuldade, na janela defronte a sua, um sujeito na penumbra, apontando um rifle com o que parecia uma mira. Olhou para seu peito. Um ponto vermelho desenhava sinistramente um lemniscate em seu peito. <br />“Deus, é o fim...” - pensou de início. O lazer cessou sua brincadeira infantil e pôs-se a subir, tomando seu pescoço e ofuscando seu olho esquerdo.<br />“NÃO!” – pensou novamente, enquanto seu cérebro iniciava os cálculos, algo que não acontecia havia tempos.<br />Trajetória da bala, velocidade... Deduziu se tratar de um rifle nacional, pois, fanáticos como eram, não se dariam ao desfrute de utilizar uma arma de outro Estado. Desvio ao passar pelo vidro, diferença da mira para o cano. Milésimos de segundo se tornavam minutos em sua massa encefálica.<br />Esquivou-se para sua a esquerda inferior, inclinando levemente a cabeça para a direita, tornando sua caixa craniana um objeto passível de ricochetear balas, essa era sua aposta. Se fosse uma bala com ponta de urânio, seu plano falharia. Felizmente, não era.<br />A bala perfurante passou pela sua cabeça, cavando uma vala milimétrica e levando consigo uma gota de sangue. Ouviu-se um grito feminino vindo do apartamento ao lado. Mais uma vítima de bala perdida. Pobre Senhora Parker... Se não tivesse dito que eu estava em casa, tudo isso poderia ser evitado.<br />Rastejou pela sala, agradecendo a si mesmo pelo desleixo de deixar roupas previamente usadas no sofá. Com o cuidado de não ficar à mostra, vestiu-se num piscar de olhos, abriu a porta e correu.<br />O cérebro calculava. Escadas, elevador, térreo, rua... Muito óbvio. Escadas, telhado, escada de incêndio. Probabilidade baixa de erro. O agradecimento anterior transformou-se num dito de maldição, pelo fato de não conhecer o terreno.<br />Três passos de sua corrida haviam sido dados e o telhado era sua melhor opção.Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-88884006783650609662009-12-21T15:49:00.001-02:002010-01-09T18:29:41.678-02:00RETICÊNCIAS 4Não sabe quanto tempo havia passado desde a última piscada. Só se moveu quando dos seus olhos surgiu a ardência provocada por uma fria e solitária gota de suor que pela testa percorreu lentamente suas rugas num grande canyon ressecado. <br /><br />Abruptamente levanta deixando o celular escorregar pelo seu colo em direção ao carpete. Cruza a sala e entra no pequeno quarto alcançando uma surrada mala de couro bege em cima do armário atirando-a na cama de casal.<br /><br />Enquanto roupas eram urgentemente arremessadas para a bagagem, pensa como ele realmente tinha acreditado que dessa vez seria diferente. Considerava um golpe de sorte a providência de achar esse apartamento de temporada ao invés de ficar em mais um hotel como nos últimos meses.<br /><br />Aqui teria tempo para pensar e alcançar seu objetivo com relativa calma. Tinha a convicção que seria diferente, até mesmo porque a ampulheta do tempo se esvaia. Teria sido em vão? Esse pesadelo nunca vai ter fim?<br /><br />Apressadamente fecha a mala e machuca o dedo na fivela, xinga alto enquanto inutilmente abana a mão no caminho para o banheiro. Abre a torneira e molha de forma desajeitada o corte alagando todo o piso branco. No caminho para a toalha, se encara no espelho como há tempos não se atrevia.<br /><br />Não tinha percebido o quanto envelhecera nesse meio tempo. Os olhos fundos, as rugas e a barba por fazer formavam o aspecto de um homem décadas mais velho. Sempre foi conhecido por ter um rosto de que era fácil gostar, agradável e enrubescido. Rosto esse perdido em épocas mais simples. Hoje não é mais do que um uma caricatura de si mesmo: se escondendo, fugindo na vã esperança de resolver o cada vez mais irresoluto. <br /><br />O corte dói enquanto a água fria entra pela carne rasgada. A pia já tingida de vermelho parece pulsar no ritmo de sua enxaqueca. Fecha os olhos com força - como pôde deixar essa porra acabar com sua vida? Dilacerar sua dignidade? Extirpar a vontade de sua alma, renegar seu direito por uma vida normal? Foda-se, não mais! <br /><br />Enrola de qualquer jeito a toalha na mão machucada e corre para alcançar o diminuto telefone ainda semi-encoberto pelo plástico bolha. Olha nas chamadas recebidas e se espanta em se deparar com um 0800 conhecido. Onde é que viu esse número antes? De soslaio, fita a geladeira branca e a alcança se apressando em passar seus dedos esqueléticos entre os inúmeros imãs derrubando alguns no processo. <br /><br />De repente para. Dá um passo pra trás lentamente como se fosse planejado, meticuloso. O sangue parece congelar mesmo com o coração como locomotiva no seu peito:<br /><br />Ele estava certo.ANDRÉhttp://www.blogger.com/profile/08809589725405344997noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-19217287347310758082009-12-16T22:30:00.004-02:002010-01-09T18:29:41.679-02:00RETICÊNCIAS 3A embriaguez escorreu pela pele amassada. O raciocínio tentou inútil ignorar o pedido de urgência. O corpo era a própria imagem da fragilidade.<br /><br />Pedi para deixar a encomenda em cima da poeira do capacho. O sevidor, leal a sua função, exigiu que eu assinasse a papelada.<br /><br />Em segundos, abri a porta, percebi que ainda existia um mundo lá fora, e voltei ao regime solitário - uma combinação tediosa de álcool, comida congelada e TV por assinatura.<br /><br />Nem me despedi do rapaz. Olhos embaçados tentavam focalizar o pacote. Não era tão pesado. A consciência, essa sim, pressionava oito toneladas e meia sobre as costas.<br /><br />A navalha abriu uma caixa de Pandora.<br /><br />Impossível! Fiz de tudo para eliminar quaisquer vestígios! Como pude falhar?<br /><br />O pânico se acentuou com um toque de telefone celular, algo que eu não tinha. Mesmo envolvido em plástico-bolha, ainda assim escapava um barulho irritante.<br /><br />- Você acabou com a minha vida! Agora, é a minha vez de acabar com a tua!<br /><br />Aquela voz foi o pior café-da-manhã que já experimentei. Não conseguia sequer respirar.<br /><br />- Se eu fosse você, sumia de novo! Se for capaz...<br /><br />Sempre havia me portado como homem correto. Até o instante que cometi um erro, considerado imperdoável por aqueles que eu me joguei contra o fogo para protegê-los.<br /><br />Agora, minha vida vai se transformar em um inferno novamente.Reggiehttp://www.blogger.com/profile/15574252804594757784noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-67347513460857875822009-12-15T23:49:00.000-02:002009-12-16T00:06:07.673-02:00Pppprrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.......<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/NumwxX_pYSk&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/NumwxX_pYSk&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-39914526321856538182009-12-15T23:33:00.001-02:002009-12-16T00:06:07.674-02:00CHOWDER<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/2l9098YZv3A&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/2l9098YZv3A&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object><br /><br />Não tenho o que comentar. Já virei fã. Pur Favoooooooooooooooooooooooooor...Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-3261344019724215402009-12-15T00:10:00.001-02:002009-12-16T00:21:10.859-02:00RETICÊNCIAS 2Afastar-se um passo foi um reflexo, uma tentativa de vã sobrevivência, mesmo sem ameaça. O recém retorno da dimensão de Orfeu ainda o deixava confuso. Ou seria outra dimensão?<br />Como Adão no Paraíso Perdido de Milton, busca explicação para tais fatos inexplicáveis. Ou seria apenas destempero mental? <br /> A figura do entregador o atormentava, tal qual a serpente, depois chamada Satã. A dúvida acometia cada vaso sangüíneo de seu corpo e cada órgão, como se transportada por hemácias insurgentes.<br />Fúria e medo se faziam presentes, enquanto seu cérebro produzia energia elétrica suficiente para iluminar uma lâmpada – “Como isso pode estar acontecendo?” – “Será um engano... Tenho certeza! Ninguém sabe onde estou...” – “Mas se alguém souber, estou condenado!”.<br />Teus pensamentos, agora mais amalgamados que antes, o levaram por caminhos não antes percorridos. Ou seriam lembranças anteriores? Ou pior, posteriores? Levou a mão à fronte, tentando conter uma pontada de enxaqueca que se anunciava, como o tema inesquecível de Tubarão.<br /><br />Um quarto toque de campainha é ouvido, seguido por um conjunto de toques estridentes da aldraba pendente em sua porta e de uma solicitação recheada de sotaque castelhano: <br />- Señor, sei que está aí. Sua vizinha de porta avisou. Por ordem da empresa, devo entregar a encomenda em mãos. Aqui diz: Urgente e Frágil!Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-20587519064572809312009-12-14T23:28:00.000-02:002009-12-16T00:21:10.860-02:00RETICÊNCIASO despertador finalmente para depois de intermináveis minutos. Já está acordado há tempos. Aliás, nem dormiu. Como se conseguisse logo na primeira noite. É sempre assim e ele se culpa por ainda não ter se acostumado. <br /><br />Levanta de forma desajeitada da confortável poltrona carmim. Mil braços parecem puxá-lo de volta. Tropeça no copo de Jack Daniels e derrama o líquido amarronzado vagarosamente absorvido pelo carpete mofado. Faz um xingamento mental e se aproxima cambaleante da cortina. A perna ainda dói.<br /><br />Os dedos deslizam pelo grosso tecido aveludado e o puxam para o lado devagar. A luz não tarda a entrar, ferindo olhos cansados acostumados com a escuridão. Como por reflexo, leva a outra mão à vista e sente a sua pele aquecer. Abre mais um pouco. Faz um belo dia de verão e a cidade se apresenta numa orgia de sentidos, muito diferente da letargia da noite anterior. Ele gosta de pensar nelas como organismos vivos nem sempre necessariamente saudáveis. Esta, por exemplo, está em estado terminal. <br /><br />Percebe o cheiro, olha as ruas e as pessoas. Seus olhos treinados vêem por detrás das máscaras e do visual “comercial de margarina” do parque ao lado. Pensa como as pessoas são voluntariamente estúpidas e ignorantes. É difícil viver com a realidade. Mais fácil é se isolar em seu pequeno mundo esquizofrênico particular. Ele sabe disso por que essa já foi também sua vida, mas há tempos não é mais. E nunca mais o será.<br /><br />Respira fundo e flexiona os braços para trás espreguiçando-os sem tirar os olhos da metrópole pulsante à sua frente. Suspira. Impressionante: só quando você se encontra perto do seu objetivo é que se percebe o quanto ele está distante. <br /><br />Flexiona os ombros pra frente encosta a cabeça no vidro aquecido. Fecha os olhos. Uma dormência agradável toma conta do seu corpo. Nada mais parece urgente. Nenhuma grande ambição ou objetivo. Ele precisa descansar.<br /><br />De repente barulho. A consciência violentamente o traz de volta. Os olhos doem, os pensamentos confusos e a cabeça ainda contra o vidro. Mais uma vez. Agora desperto se coloca ereto, os ombros ainda cismando em se curvar pra frente. Procura a origem do barulho e demora em entender que ele vem da sua campainha. Como poderia saber¿ <br /><br />Desloca-se dolorosamente para a porta, os músculos travados e a perna dura como pedra. A distância é pequena, mas dá tempo de um terceiro toque, agora mais insistente. Olha no olho mágico e vê o uniforme impecável de um mexicano baixinho segurando um pequeno pacote da FEDEX contra o corredor démodé. Mesmo através da imagem turva não há como não reconhecer o seu nome na etiqueta do pacote. O coração dispara: ninguém sabe que ele está aqui.Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31310191.post-27566979330951830622009-12-11T18:07:00.000-02:002009-12-16T00:06:07.674-02:00Genial - Mac/PC - Marvel/DC<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/G1R5PhReY5k&hl=pt_BR&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/G1R5PhReY5k&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object>Yirnhttp://www.blogger.com/profile/17738075603769331966noreply@blogger.com0