19 janeiro, 2007

Desculpas...

Gente, eu não ando conseguindo encurtar as histórias... Lamento, mas se eu corto, vai ficar parecendo que falta algo, como os espisódios do Chaves, no SBT. Então, algumas sugestões:

1- Façam vocês suas partes, leiam um pedaço, depois leiam outro...
2- Copiem, imprimam e leiam no papel, que é muito melhor...
3- Não leiam, afinal, é só mais uma porcaria escrita por um zé ninguém da internet.
4- Tomem uma cerva bem gelada.

No mais, espero que gostem dessas coisas e peço de novo, dêem suas opiniões. Essa postagem é por conta de um anônimo que tinha me dito isso (que eu escrevo coisas grandes). Queria saber se realmente alguém visita esse blog (além dos meus amigos) pois não confio nesse contador aí do lado. No mais, valeu pela turma que visita!!!

Até

Cria de Satã? (Eu, zumbi! - 4ª parte)

Marcos correu. O máximo que pôde. As sirenes diminuíram de volume e as ruas ficaram mais escuras. Ele conhecia o lugar e sabia que havia uma espécie de pub barra pesada ali perto. Se dirigiu pra lá, com o intuito de se esconder. Chegando lá, num lugar de nome bem esquisito, entrou, passou pelas mesas de sinuca e foi direto ao bar. Pegou uma das carteiras, a carteira de Mauro “infeliz, desgraçado”, sacou uma nota de 50 e pediu vodka:
- A garrafa...
- Tá bom, mas se ficar bêbado ninguém aqui vai te levar pra casa.
Pôs-se a beber, pensando no que acontecera:
- Você ta fedendo, guri...
Ouviu isso do sujeito ao seu lado, mas não o conhecia. Ele poderia estar falando com outra pessoa, afinal, o bar estava cheio. Continuou com a vodka:
- Não é todo dia que surge alguém cheirando a sangue e tripas... Aliás, tem cérebro no teu sapato...
- Tá falando com quem, amigo?
- Tô falando contigo e não sou teu amigo... – continuou o sujeito, com ar de superioridade. Ele tinha uma aparência esguia e muito atraente, mesmo para um homem. Bebia uma cerveja irlandesa, enquanto bebericava um conhaque. Mas, como ele poderia saber? Tantos cheiros, tudo escuro... Como encarar isso?:
- Você ta enganado...
- Sim, e você não ta morto.
- O que você quer de mim?
- Nada, só puxar papo... Não é sempre encontro um morto-vivo ensangüentado tomando uma garrafa de vodka.
- C-como assim? Você é maluco?
- Bem, se tu não ta afim de conversar...
- Mas como você sabe?
- É difícil de explicar, mas eu sei várias coisas...
- E tu sabe como isso acontece?
- Sei o trivial... Asteróide estranho bate na Terra, lixo tóxico do exército, macaco das florestas da Nova Zelândia... Tu não sabe como ficou assim?
Aquela conversa alucinava a mente de Marcos cada vez mais. Acabara de levantar do túmulo, matar três pessoas e tinha encontrado o sujeito mais nonsense da face da Terra:
- Então ta, se não quer falar...
- N-não, calma aí... Eu ainda estou digerindo isso tudo. Cara, em menos de duas horas várias coisas bizarras aconteceram comigo... Puta que pariu... – levou a mão a cabeça e tomou uma golada de vodka:
- Ah, eu sei como..... BLAM!!!
Subitamente, irrompe porta adentro um homem forte, com uma cruz de metal pendurada no pescoço, uma máscara de esqui e uma escopeta calibre 12:
- Onde está ele??? Onde está a cria de Satã???
O barman, imediatamente, sacou de uma pistola sob o balcão e atirou contra o homem. O tiro atravessou-lhe o braço direito e fazendo-o recuar dois passos. Porém, isso não o fez parar e disparou no barman, espalhando sua cabeça por todo o bar:
- ONDE ESTÁ VOCÊ, DEMÔNIO!!!
“Meu Deus!!” – pensou Marcos – “Será que sou eu?!?! O que eu vou fazer!!!???”:
- Ah, por favor, até aqui??? – o sujeito que estava ao seu lado, levantou-se e partiu em direção do atacante:
- Vá se foder, desgraçado!!! Você e sua religião maldita!!! Você quer demônios? Que tal esse?
Nenhum movimento foi feito. O tempo parecia parado. As pessoas dentro do bar estavam completamente atônitas, somente Marcos parecia se mover. Quando o chão em frente ao homem começou a se abrir, Marcos não acreditava nos seus olhos. O homem com a escopeta parecia apavorado e aparentemente havia iniciado uma oração. O chão continuava a se abrir e ele não conseguia mover os pés que, lentamente, começaram a, literalmente, ser tragados terra adentro, por mãos invisíveis:
- AAAAAHHH Pai nosso que estais no céu...
O sujeito do bar, pegou a garrafa de vodka, quebrou-a no balcão e caminhou lentamente na direção do homem:
- Cala essa boa, imbecil... Você acha que tem alguma moral pra falar o nome do seu deus assim? Não conhece os “mandamentos”?
- P-p-p-por favor, n-não faça...
Enfiou a garrafa quebrada boca adentro do mascarado. O sangue jorrava pela máscara, enquanto ele continuava:
- Você acaba de matar um homem... Será que “não matarás” não significa algo pra você?
E o homem continuava a berrar enquanto tirava a máscara e revelava uma face tatuada com uma cruz estilizada e seu maxilar inferior solto, banhado em sangue fresco. A terra continuou tragando-o até que, na altura da genitália esta se fechou, cortando-o ao meio.
Marcos assistia a tudo aquilo, horrorizado. As outras pessoas ainda estavam petrificadas, como que enfeitiçadas por alguma coisa:
- Merda, vou ter que beber em outro lugar...
Voltou ao banco, pegou o casaco e foi para a porta do bar, passando sobre o meio-corpo jogado no chão. Saiu do bar e após alguns segundos voltou:
- E você? Vai ficar aí ou vai vir comigo?

Photobucket - Video and Image Hosting
Será o Marcos?

13 janeiro, 2007

Devaneios...

Zombando da atmosfera eu salto. Me lanço em direção ao espaço ficando uno com o ar que me cerca, cavalgando pelos ventos, enquanto lâminas cortantes de vapor d’água invisível cortam meu rosto. A sensação é extasiante e, depois de alguns segundos, vislumbro que o salto se tornou um vôo conciso e constante. Navegando pelos ventos uivantes (usando metade de um título de um livro antigo) sinto-me livre de todo grilhão imposto na juventude. A visão do mundo abaixo de mim diz que o comando me pertence e que nada pode me deter na busca pela verdade adquirida por cada ser humano presente na face da Terra. Continuo a voar, enquanto sobrevôo bairros conhecidos, casas de namoradas, de amigos, pontes, rios... Cada vez mais me aproximo do Sol. O grande astro, o Rei!!! A força vem dele, a divindade faz parte dele. A claridade aumenta a medida que me aproximo. Me lembro das aulas de ciências, onde os professores diziam que o sol ficava a muitos anos luz de distância. Subo, e continuo subindo, quando uma dor lancinante toma meu corpo. A queda é inevitável e minha mente se descontrola. Todos os anos de histórias em quadrinhos não me ajudam, pois a dor aumenta gradativamente e a preocupação com a aproximação do solo se agrava. AH, MEU DEUS!!!

Acordo com luzes... Três, para ser mais preciso... Pergunto o que está acontecendo, mas de minha boca surge apenas um misto de saliva e sangue. Alguém limpa meu rosto e sinto um corpo estranho que percorre meu interior, desde a glote até o pulmão. A conversa gira em torno de uma casa de praia que precisa de reformas e mesmo assim foi uma pechincha. Alguém fala algo que não identifico e várias pessoas olham nos meus olhos.

Volto pro mundo real!? Talvez. Não sei mais o que é válido. A fome de viver é enorme e eu grito. Grito como um felino acuado e ferido, temendo pela vida. Alço vôo novamente. A aceleração se torna uma constante estranha. Temendo pela velocidade da luz, controlo-a e resisto a esses impulsos. A luz se aproxima e ainda não compreendo o sentido da situação. O que fazer? Serei eu onipotente aqui? Perguntas filosóficas surgem, vêm e vão como cerveja no estômago de um alcoólico. Maldita luz!!! Tento de afastar, mas ela me suga, como uma buraco negro...

1...2...3.. tzzzzzzz... Afffff.... Três luzes, muitos olhos... O QUE ESTÁ HAVENDO??? Mais sangue e pus. O alívio é quase palpável. Ouço algo a respeito de um acidente e de um político. Felicidades, presentes, melhoria de vida... Outrem irrompe o recito... BLAM, BLAM, BLAM, BLAM... mmmmfmfmfffff mmmmffffm mffffff....

-Tá me ouvindo agora, filho da puta!!! Você matou meu filho e mais 15 pessoas num ponto de ônibus... Todas mortas, porque o serviço público de saúde não consegue salvar ninguém, enquanto você está aqui, sendo salvo por estes 5 médicos. Vai pro inferno!!! BLAM... BLAM...

08 janeiro, 2007

Cicareca e o Bambu

Era uma vez uma menininha sapeca, que só queria ficar famosa, aparecer na televisão e fazer sucesso. Ela tentou ser modelo “no estrangeiro”, com pouco sucesso, afinal era apenas mais uma numa multidão anoréxica ambulante. A boquinha pequena se sobressaía, mostrando que além de bonitinha, ela poderia “praticar felação???”... que nada, poderia pagar um boquetão show de bola pra qualquer um.
Isso não a satisfez... Era muito pouco... Precisava de mais e mais significava se misturar com algo que nunca sai de moda... Que tal futebol? E foi o que fez. Arrumou um namoro com um dos mais badalados, daqueles com dentes grandes e cara de idiota. Engravidou? O Fulano não entendia, pois ainda não tinha metido, mas mesmo assim levou numa boa. CASOU!!! O evento do ano, imbecis de plantão ficavam encantados com a cerimônia enquanto a menininha expulsava de sua festa uma ex do Fulano de Tal da Silva (que depois da expulsão foi cinco vezes mais procurada pelas agências de anoré... digo agências de modelo).
De repente, o fim do casamento... Fulano de Tal tava comendo outra num motel pertinho de casa (lembra que a menininha não dava pra ele?) e esse foi a derradeira canção do “viveram felizes para sempre”. Mas isso não era problema, pois a menininha, agora totalmente exposta a mídia, tinha 1001 contratos e ainda apresentava um programa na EMETEVÊ. Foi quando aconteceu o “inacontecível”. Numa de suas festinhas, regadas a dobradinha, feijoada, farinha e brê, a menininha saiu com o namoradinho novo e foi “perder???” a virgindade numa praia, dentro d’água, com um namoradinho novo. Depois de muita tchaca tchaca na butchaca e “me fode, fdp” os dois voltaram para os outros “farinhentos”, como se nada tivesse acontecido (a não ser pelo creme rinse no cabelo dela).
Outro dia se vai, mais um dia procurando pornografia na internet, a menininha assiste um vídeo legal, onde um casal transa gostoso nas águas deslizantes de uma praia européia. “Olha só que burros, nem sabiam que estavam sendo gravados...” e chama o namoradinho pra ver. Esse, com uns 3 ou 4 neurônios a mais, nota as semelhanças e percebe que são eles mesmo, no dia da farinha...
Puta da vida (pela primeira vez puta por esse motivo) resolveu “entrar na justiça”, como qualquer brasileiro. A justiça brasileira (como não tem nada melhor pra fazer) resolveu cortar o mal pela raiz e inibir o acesso dos internautas brasileiros ao site onde estava hospedado o vídeo comprometedor.
Era uma vez uma menininha sapeca, que só queria fazer sucesso e FODEU com o acesso de muita gente num ambiente que até esse “processo?” era o único onde todos tinham liberdade de ir e vir...

FIM

Ah sim... E o bambu? ENFIA NO CU DE TODO O MUNDO QUE BABA O OVO DESSA FILHA DA PUTA!!!


Boicotando a cadela!!! Clica aqui ou eu te mato com o mangual!!!