23 julho, 2006

Pô, não tem nada pra fazer… Vamos votar, que tal?

Não sei do resto do mundo, mas eu acredito muito numa coisa: a política está vivendo em torno da questão “de quem é a culpa?”. Não saímos disso, pelo menos nesse governo, onde temos contravenções puxando contravenções, CPI’s e culpados não condenados, enfim, o que sempre acontece... O maior problema é esse “sempre”. Chega eleição são os mesmos programas políticos, as mesmas estratégias. O que realmente interessa, que é a qualidade de vida do cidadão, fica em segundo plano. Por isso sou a favor de pena de morte para políticos corruptos, pois um bom assassino condenado pode matar umas 100 pessoas, enquanto um político corrupto, que desvia verbas da saúde ou da previdência, causa esse genocídio que vemos todos os dias na TV... Então, por que manter esse “sempre” governando? Por que não mudar?
Pensar em políticos como todos iguais é fácil (aliás, é o meu discurso), mas se estamos tão insatisfeitos com a situação, devemos fazer algo pra mudar; e se mudar significa votar em outro candidato, devemos mudar. Afinal, já foi constatado que partido político é apenas um clube onde tu te inscreves, paga mensalidade e só. Não existe partido bom ou ruim... As pessoas fazem os partidos. Assim, o que vale são as pessoas, e aquelas que as cercam. Se nem com religião a “filiação” funciona, imagine com partidos políticos (exemplos não nos faltam...).
Devemos entender que “eles”, falando com relação a senadores e deputados federais, são nossos representantes frente aos outros representantes dos outros Estados, e, como tais, devem “puxar a sardinha” pro nosso lado, além de trabalhar em prol do país como um todo. Então, “Zé das Candongas” (personagem fictício) eleito na última eleição e grande filho da puta, deve ser execrado e deixado de molho, pois mesmo com os discursos bonitos e as desculpas que serão dadas as coisas não vão mudar. Por que não outro? É como mudar de roupas, experimenta outro. Procure as propostas, para depois poder cobrar. É nosso direito!
A mesma coisa com o presidente. Esse ainda possui um grande problema: a governabilidade. É como do futebol, se tu elege um presidente para o Flamengo Futebol Clube e coloca Eurico Miranda como parte do conselho que decide todas as coisas no clube o que vai acontecer? Exatamente o que você pensou, fudeu tudo. Afinal, esse querido cartola é vascaíno doente e vai fazer de tudo para dificultar a vida do presidente e dos outros membros do conselho flamenguista. Na presidência a história não é diferente. Ele e seus assessores, ministros e etc rebolam pra fazer alianças para tornar o governo algo próximo do coeso, enquanto a “oposição”(?) faz muito contra.
É aí que surge a pergunta: Mas o Eurico fez o que fez no exemplo por ser vascaíno... Por que a “oposição”? tem que ficar quase sempre contra a situação? Simples, os políticos “esquecem”(?) que são nossos representantes e pensam que são representantes dos partidos... Mas ora, que merda é essa? Pois é, por isso temos que escolher decentemente quem nos representa pra podermos cobrar depois... É o mínimo que podemos fazer.
Fechando a pergunta inicial a respeito da culpa, eu chego a uma conclusão: a culpa é nossa, do povo. Sei que a maioria da população é ignorante (no sentido instrutivo e educacional) e isso leva a inocência política, onde alguns litros de gasolina, botijões de gás e cestas básicas viram votos. Pra esse pessoal mais “necessitado” (?) o conselho que dou é: aceite o presente e vota no outro candidato. Afinal, quem fez a “oferta” é safado e sem vergonha...
Não sei se este texto vai ser lido por alguém, mas caso seja ,me mandem e-mails se concordam ou não e, se concordam, distribuam, por favor. A comunidade na internet é grande e podemos discutir política, aliás devemos. Acho que todo mundo está meio cansado com a situação e só o que pode mudar isso é o voto.