29 julho, 2008

Estrada e música doida

Estava no carro, dirigindo para o trabalho, curtindo uma febre de 38 graus e ouvindo um som, como sempre (tirando a febre, é como sempre sim). Coloquei um cd com todos os Sabbath´s com Ozzy, o Born Again, com Ian Gillan (que considero um dos melhores) e o Machine Head do Purple. Comecei ouvindo o Purple, sempre maravilhoso. Gosto muito do som deles; confesso não ser um fã ávido, pois não conheço toda a discografia, mas conheço muita coisa boa.
As músicas beiram a perfeição, Ritchie Blackmore é uma lenda viva (clichê 1) do metal, ou do rock, ou da música e sua precisão na guitarra é impressionante (não sou das cordas, por isso não sou mais preciso). John Lord nunca foi só um “músico de apoio” (como gostamos de sacanear, falando com nosso baixista) e ele demonstra isso cada vez que o teclado aparece na música, praticamente o tempo todo. Indispensável, diferente de certas bandas atuais...
Vou falar do que me compete, Ian Paice... Sou baterista de primeira viagem, toco batera a um ano e me atrevo a dizer que sofro grande influência do Bill Ward. Talvez por ter começado tocando músicas do Sabbath ou por ser grande fã, sei lá, sei que meu estilo ficou meio agressivo, voltado pros anos setenta, enfim, época boa do Sabbath. Continuando com o Paice, bem, hoje ouvi as músicas dando mais ênfase à bateria e percebi uma coisa; que grande filho da puta é esse cara... O cara toca qualquer coisa, do blues ao rock mais pesado da época e com variações que devem deixar a maioria dos bateristas doidos hoje em dia. Além da rapidez e da técnica, a musicalidade e ritmo das músicas são excelentes. Então, tomei uma decisão (talvez num lampejo de alucinação), vou tentar tirar o máximo de músicas do Deep Purple, a partir de hoje...
Mas o post não é sobre isso... Bem, depois de ouvir Purple, começou o som da tempestade. E as três notas mais clássicas do mundo do metal (clichê 2) ressoaram auto-falante afora. E fui ouvindo as músicas, a partir do primeiro clássico. Percebi uma coisa... Eu gosto de músicas que classifico como “música doida”. Coisas tipo Fantômas, Mr. Bungle, Gwar, últimos discos do Faith No More (Mike Patton é rei em fazer música doida) e, que considero os reis das músicas doidas, Emmerson, Lake & Palmer (primeiros discos). Se algum dia alguém parar pra escutar algumas dessas coisas, acho que vai entender, talvez criando uma nova nomenclatura, mais interessante, para os acima assinalados. Pra finalizar (a motivação do post na verdade é algo pequeno) percebi que o Black Sabbath é o criador das músicas mais doidas que já ouvi... Ou alguém acha Black Sabbath, Iron Man e War Pigs músicas normais? Ritmos loucos, bateria num blues desenfreado, baixo pesado, riffs fora de prumo e tudo junto uma música maravilhosa... É só ouvir.

28 julho, 2008

And... the end!

Olhem, até a imagem de topo voltou! rs

Então, vamos à contagem:
- Todos os posts listados em categorias
- Arquivo funcional dividido por meses
- Link para postagens mais antigas no rodapé
- Contador de pessoas on-line de volta
- Banners de parceiros de volta
- Código pro nosso banner de volta
- "Powered by" de volta
- Novo bloco de apresentação das criaturas
- Nova cor (ainda não definitiva, preciso aprovar com o Yirn, rs)
- Velha imagem de topo, mas de volta.

A idéia é que agora, sob o novo modelo do blogger e o código reajustado, comecemos uma versão 2.0. O header seria a primeira mudança, mas o Sabbath furou (shame on you, guitar ghost!). Enfim, agora que tá tudo em seu lugar de novo, começaremos mudanças mesmo. As duas primeiras foram a cor e as imagens de apresentação da gente ali do lado - que, a princípio, são temporárias, teremos avatares nossos em breve.
Para as futuras atualizações estão também planejados um novo header e um novo banner.

Mas não se preocupem! Chega de posts Blablabla, rs. Essas novas alterações ainda vão demorar um tempinho, então alguns textos devem aparecer por aqui antes. Torçam por nossas inspirações :)

25 julho, 2008

Alterações II

(De nada, Yirn!)

Bom, além das mudanças que eu já comentei no outro post, agora tem o bloquinho de apresentação ali do lado e também a nova cor-de-cerveja. Opiniões nos comentários são bem-vindas, ainda estou fazendo testes com as cores.

Tô pensando num fundo rosa... O que vcs acham?
haAHHAHAhA

Entre as coisas agendadas está o header e também a re-colocação dos banners que tínhamos na lateral antigamente. Durante esse fim de semana deve estar tudo pronto (se o sabbath manter a promessa de fazer o header, né... rs)

Assim que tudo normalizar no layout voltamos com nossa programação normal.

Agradecimento mais do que especial ao Yirn e ao Sabbath pelo baita apoio que estão dando na reconstrução e os elogios que ganhei. Vcs são demais, criaturas. ;)

24 julho, 2008

Atualizações

Bem... A Hylenne já disse tudo. Só vou elogiar o que está sendo feito Aqui no PouB. Novo layout e novos esquemas tudo pra vcs. Valeu Hylenne e valeu galera

23 julho, 2008

reformas

galera, vou tentar fazer algumas mudanças agora no blog. se durante o dia de hoje algumas coisas aparecerem meio estranhas ou estiverem faltando, não reparem.

estamos melhorando pra facilitar a nossa vida na parte de edição e manutenção do blog, especialmente na parte do layout. quem sabe venha até um header novo! :)
algumas dessas melhorias vão ser legais pra vocês também.

peço paciência e desculpas pelos talvez-muito-possíveis transtornos. em breve o pilsen ou bock volta para seu lugar, em versão Reloaded!

agradecimentos ao Yirn pela permissão e confiança em me deixar fuçar todas as entranhas do pilsen ;)

[ UPDATE ]
Duas mudanças bem legais pra vocês já de cara: agora tem um link lá embaixo, depois do ultimo post, que permite que vocês vejam os posts mais antigos na ordem em que foram postados sem ter que ver data e revirar o arquivo. O arquivo aí do lado também tá arrumadinho e já vem com os últimos posts em destaque. Também na barra lateral, adicionei marcadores: vou passar por todos os posts antigos e adicionar palavras-chave a eles que vão aparecer ali do lado. Ou seja, todos os posts dos Kobolds por exemplo poderão ser vistos de uma vez só, apenas clicando no link.
Desculpas extras pela ausência da imagem no topo, essa volta só depois, rsrs

Zumbis Marvel



Não é novidade pra ninguém que gosto de quadrinhos e gosto do tema "zumbis"... Juntar os dois foi uma tirada de mestre da Marvel Comics e ainda vêm esses caras e fazem um fan film... Vejam e se deliciem.

Ps.: Saindo um pouco da linha do P&B, mas vale a pena.

22 julho, 2008

One hundred and going forward!

Deixamos passar em branco, mas atingimos no penúltimo post a marca de 100 postagens. E, mais interessante, o post número 100 foi uma das partes da saga que, analisando os arquivos, descobri ter sido a primeira a começar no blog (tirando os posts de política).

A história de Yirn Blackstone, primeira menção ao Kobolds from Hell, foi o primeiro conto que foi postado por aqui. :)

Detalhes inúteis à parte, eu não podia deixar passar em branco, até porque é uma oportunidade para uma postagem a mais no número (hehehe), e uma forma de não deixar esse blog passar tanto tempo sem postagens.

Eu e Yirn estamos tentando nos comprometer a começar a manter melhor o Pilsen ou Bock e já estou planejando melhorias na parte estrutural (torçam pra dar certo!). O Sabbath, como companheiro silencioso, só serve pra dizer "nosso blog"... haHAhAHa

Longa vida ao Pilsen ou Bock e deixem de dar uma de fantasmas e comentem!!

17 julho, 2008

Kobolds From Hell

Tão aí os links da saga dos Kobolds From Hell, caçados incansavelmente nos arquivos desse blog:

A História dos Kobolds From Hell - Parte 1
A História dos Kobolds From Hell - Parte 2

A busca - 1ª parte
A busca - 2ª parte

A história de Yirn Blackstone - 1ª parte

Só pra poder dizer que contribuí com a história, rsrs

16 julho, 2008

A História dos Kobolds from Hell - parte 4

De manhã, logo cedo, os cinco escolhidos se encontraram na praça central da cidade, como fôra combinado, cada um portando o que achava necessário. A praça de Tetris era famosa por suas feiras livres, onde podia-se encontrar praticamente de tudo. Comerciantes montavam suas barracas e iniciavam seus afazeres. Após os cumprimentos iniciaram a caminhada em direção aos portões quando Reggie interpela:
- Só um minuto... Simon, tu não disse que faltava um?
- Sim, caro Reginald. Não entendo porque ainda não o encontrei. Creio que a jornada deva ser iniciada e encontraremos o sexto escolhido no caminho.
- Mas se falta um, será que nós não vai perder a missão? – pergunta Yirn.
- Blackstone, não sei como respoder a tal questionamento... – Simon
- Mas Yirn só fez pergunta...
Num gesto demonstrando impaciência, Simon leva a mão ao rosto e diz:
- Tudo bem, Yirn. Falemos disso depois...
Enquanto caminhavam pela feira recém aberta, as pessoas continuavam a cumprimentar os dois jogadores de rugbi:
- Yirn também gosta de vocês, mas Yirn precisa ir salvar o dado de deus.
- Calaboca Yirn... Wyrms me mordam, o povo não precisa saber que nós estamos indo embora.
- Mas Reggie...
Nesse momento, enquanto semi-cercados por uma pequena multidão, Moisés nota um movimento estranho atrás de Blackstone:
- Yirn, cuidado!!! Estão tentando roubá-lo.
Virando-se para onde estava sua bolsa de moedas, Blackstone consegue ver quando um pequeno ser encapuzado tentando se desvencilhar das pessoas fugindo com seu numerário:
- LADRÃO!!! Ladrão rouba Yirn!!!
Correndo desajeitadamente e em desespero o diminuto ser não nota quando uma figura gigantesca se põe em seu caminho, fazendo com que ele caia como se batesse numa parede de pedras, deixando cair a bolsa de Blackstone. Baltek abaixa-se e pega o ladino pelo pescoço, levantando-o até a altura de seus olhos:
- Tentando roubar um companheiro meu? A muito espero pegar um de sua laia...
Enquanto falava, Baltek sacava sua espada montante. Yirn segurou-o pelo braço tentando controlá-lo:
- Baltek, aqui não... Ter criancinhas...
- Deixe-me, idiota. Chegou a vez desse sujeitinho.
Alucinadamente, tentando se desvencilhar ao mesmo tempo que perdia suas forças, o capuz saiu de sua cabeça, revelando a face de um goblin adolescente:
- Não Baltek, Yirn não vai deixar... Olha, é só um minino. Vocâ já tá quase matando ele enforcado. Larga!
Quase perdendo a consciência, o pequeno goblin concorda com Yirn, enquanto esse fala. Aproximando-se da confusão, Simon sente uma pequena vibração dentro de sua bolsa. A gema que foi-lhe dada por Ingram brilhava mais intensamente:
- Solte-o Baltek. – ordenou Simon
- Quem tu pensa que é pra me dar ordens?
- Aparentemente o rapaz também vai tomar parte de nossa jornada.
- Grrr... – e Baltek o solta.
O rapaz despenca, caindo quase desfalecido entre os já reunidos heróis. Começa a tossir, tentando recuperar o fôlego. Simon pergunta:
- Pois bem, infante. Viu-se que sua tentativa vã de assaltar Yirn Blackstone foi leviana. Como te nomeiam por estas paragens?
- Coff coff... Meu nome é Shark. Shark Malone. O-o que vão fazer comigo?
- Caso dependesses apenas de Baltek já serias um punhado de carne sem vida. Porém forças me dizem que tu deves fazer parte de nossa jornada. O que me dizes?
- Eu? Andar com vocês?
- Bem, não temos muito tempo e meu amigo Baltek parece precisar de diversão. Eu poderia deixá-lo contigo por alguns minutos e...
- QUE?!?! Yirn não deixa...
- CALABOCA Blackstone! – grita Reggie – Deixa o elfo terminar, gostei do estilo.
Yirn se cala:
- T-tá bom, eu vou... Mas prometa que manterá esse grandão longe de mim. – Shark concorda.
- Muito bem, podemos prosseguir, creio que já está com todos os teus pertences.
- Sim senhor, tudo aqui.
E, novamente, partem para a saída sul. Enquanto caminham, Simon decide deixar sua montaria na cidade, onde será bem tratada e recuperada quando de sua volta. Próximo aos portões, Yirn pára de repente fazendo todos pararem. Ele se volta para Reggie e em tom de impaciência diz:
- Antes de continuar Yirn quer falar uma coisa. Se mandar Yirn calar a boca mais uma vez Yirn te bate como bateu em orc na taverna depois do jogo com o Quimera! Lembra disso, Yirn quase perdeu paciência hoje! – e se vira, como criança aborrecida, novamente caminhando para a saída da cidade.
Os outros olham para Reggie como em tom de desaprovação:
- Que foi? Estão olhando o que? A gente é amigo e eu respeito isso...
E tornam a caminhar. Butcher relembra o acontecido entre Yirn e o orc. Orcs são criaturas detestáveis, geralmente componentes de tribos nômades, que vagam pelas terra, trazendo guerra e desolação. Blackstone o contou sobre o acontecido em sua vila, pouco antes dele iniciar sua jornada para longe dela, e como odiava esses seres por serem os responsáveis. Uma vez, após um jogo contra os Quimera de Raventhaar, o time bebia, como sempre, numa taverna da cidade quando três figuras estranhas adentraram o recinto, encapuzados. Chegaram ao balcão e diziam ser comerciantes em busca de comida e bebida. Yirn, ele e os outros bebiam, brincavam e dançavam com algumas dançarinas do local. Numa das danças, um pouco mais afoito, Yirn esbarrou em um dos sujeitos, fazendo cair seu capuz, revelando sua face orc. Já embriagado o ogro virou-se para se desculpar, ficando face a face com a criatura. Reggie nunca havia visto o ódio tomar conta de alguém de forma tão rápida. O orc, assustado, nem teve tempo de reagir, com suas mãos Blackstone agarrou-lhe pelo pescoço e começou a estrangulá-lo. Os outros dois bateram em retirada aterrorizados, enquanto o restante do time tentava fazer com que Yirn soltasse o pobre ser. O ódio era evidente nas feições de Blackstone e foram necessários 8 jogadores de rugbi para fazê-lo soltar o orc, não antes de se ouvir um forte estalo, vindo da coluna vertebral do infeliz. Quando solto, a criatura caiu desmaiada e a última coisa que Reggie ouviu falar dele foi que não se mexia mais...
Reggie sabia que irritara bastante seu amigo.
Acelerando um pouco o passo, se aproximou de Yirn, enquanto esse acendia um cigarro de fumo:
- Ei, Blackstone... Peço desculpas, às vezes me perco. Sabes que sou teu amigo...
Após uma baforada:
- Yirn sabe e sente muito. Nunca fazer com Reggie o que fazer naquele dia com orc. Yirn sentir vergonha...
- Não se envergonhe, caro amigo. Sei o que perdeu por causa daquelas criaturas e se depender de mim nunca mais vai acontecer.
- Yirn sente saudade de vila... E de mamãe de Yirn...
E com um tapa no ombro, continuaram a caminhar em direção a seus destinos...

Ps.: Caros leitores, o início dessa história é datada de mutio tempo atrás. Caso queiram posso colocar os links aqui. Não sou tão perspicaz quanto Hylenne nesse quesito...

A História dos Kobolds from Hell - parte 3 (finalmente)

Os preparativos para a jornada foram feitos às pressas. Provisões, armas, básicos de sobrevivência, enfim, tudo necessário para o cumprimento da missão. Enquanto se preparavam, muitos pensamentos permeavam a mente dos pretensos heróis.
“Será esse realmente o grupo de seres que preciso para cumprir meu dever, Palier? Mais desconjuntado impossível. Além do sacerdote Moisés, apesar de adorar outra divindade, não vejo honra em nenhum deles. Saber o que o futuro nos reserva é incerto. Mas sinto que faço o que é correto. Devo tomar cuidado com Reginald e os dois brutamontes, apesar de Yirn ter me parecido um bom sujeito. Estúpido, mas bom...Rogo a ti para me fortalecer e auxiliar.” – Simon Van Helmont, enquanto do preparo de suas gemas e provisões.
“Selimom, deus de tudo o que é bom, estarei fazendo o que é correto? Jurei em teu nome nunca praticar violência desnecessária e proteger todos os seres inocentes. Seriam estas pessoas seres inocentes? Não sei o que pensar... Oro para que sejas meu vigilante nessa missão e que possamos ser felizes no cumprimento do dever. Que tua bondade assole a humanidade e proteja o templo enquanto eu estiver fora. Saio do jejum para que possa ter forças e ser digno de teu zelo.” – Moisés fazendo uma avantajada refeição, após dias.
“É uma grande oportunidade de sair de perto desses pusilânimes... Hahaha, pusilânime é uma boa palavra, vou usar mais vezes... Aqueles burocratas idiotas sabem falar, isso é verdade. Preciso sair dessa cidade e essa missão é uma ótima oportunidade. Posso fazer fortuna como aventureiro e vai que dá certo.” – Reggie Butcher, afiando seu machado de guerra, herança de seu pai.
“Telak, me ajuda nessa guerra. Agora entendi porque tava sonhando feito menina. Vamo achar esse cubo e matar todo mundo que ficar no caminho. Só quero ver se os imbecis vão ficar no meu caminho. Faço picadinho deles também, se for necessário. Amém” – Baltek, em sua oração por seu deus.
“Yirn não saber o que fazer... As coisa tá ficando diferente. Yirn finalmente achar lugar e ser aceito, sente saudade da vila. Mamãe deve estar preocupada. Um dia Yirn volta pra mamãe e dar abraço forte... Que dizer, meio forte, pra não machucar mamãe. Enquanto isso Reggie ajuda Yirn a ficar direitinho e ajudar pessoas inteligente a cumprir missão de achar dado mágico. Yirn acha mais fácil pegar dado com que amigos de Yirn joga jogo que Yirn perde dinheiro, mas não deve servir. Mago de orelha pontuda dizer que dado ser feitos por deuses e os dados dos amigos de Yirn não ser feito por deuses... Pelo menos Yirn achar isso...” – Yirn Blackstone tentando se lembrar onde havia guardado o par de picaretas de mineiro que usava como armas.
E a noite foi-se tornando dia aos poucos, como sempre acontecia...

12 julho, 2008

Slyshire Domination (?) - parte 3

Taí o espírito: se é pra postar, é tudo de uma vez! Dois posts em um dia, estamos evoluindo... hehehe
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Créditos para o Yirn por ter criado o nome da cidade e dado a inspiração para o possível título dos contos dessa série. Valeu figura! :)
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Pra quem não se achar, parte 1 aqui e parte 2 aqui.
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Vinte e cinco de Agosto definitivamente foi um dia bastante atribulado em Slyshire.

Ela andava pelas ruas calmamente, observando as vitrines, enquanto o dia anoitecia. Observadora como era, logo percebeu um homem, no topo de um dos altos prédios da avenida, em pé, olhando para o pôr-do-sol. A luz e a distância permitiram apenas que ela visse a silhueta, estática, contemplando o horizonte. Realmente, pensou, deve ser uma vista linda. Perfeita para alguém que precisa relaxar.

Uma mulher falando próxima retirou seu olhar do homem e a fez voltar a prestar atenção nas vitrines à sua volta. Parou logo à frente do prédio onde vira o homem no topo, admirando um sapato particularmente extravagante que era exaltado com o preço em promoção. Se distraiu por alguns segundos pensando sobre futilidade, e não percebeu o estranho silêncio de alguns momentos que tomou a rua.

A partir daí, várias coisas aconteceram em um segundo. A mulher que antes papeava em frente à loja gritou. Uma freada, uma buzina, dois ou três "ohh" dos transeuntes próximos. Por fim, o som de algo pesado caindo no chão. Tudo foi tão rápido que, ao se virar, ela se deparou com a cena pronta, como se naquele momento tudo estivesse congelado em estarrecimento.

O homem vestia um jaleco branco e o vidro de seus óculos tinha se espalhado - chegara ao chão antes de seu dono. O pescoço quebrado e uma perna virada com o osso do joelho exposto eram incompatíveis com a expressão de tranquilidade do rosto morto. Os motoristas dos dois carros parados ao lado da cena agora saíam do carro, correndo, assim como todas as outras pessoas que estavam na rua - a obscura fascinação por sangue e morte do ser humano. Ela era diferente, mas mesmo assim avançou alguns passos para o corpo antes que estivesse completamente rodeado pelos curiosos. Que erro de julgamento, pensou - um homem relaxando e vendo a vista? Como se isso ainda fosse possível nos dias de hoje. Devia ter previsto.

Com um olhar rápido, constatou que ele não tinha sido clássico em morrer com um bilhete de despedida na mão ou com um gravador nos bolsos. Parecia na verdade ter saído de um dia de trabalho bastante cansativo, com o jaleco ainda meio sujo, olheiras enormes e os cabelos mal-cuidados. Decisão repentina, talvez?

Saiu da cena e retomou seu caminho para casa antes que a polícia chegasse para aumentar a bagunça. Entrou em seu apartamento, tomou um banho e ligou a TV. Em meio a uma xícara de chá amargo, o noticiário começou.

Foi ali que ela percebeu que aquele era o primeiro dos dias problemáticos que viriam.

"Slyshire teve um dia sangrento hoje. Nesta madrugada, foi encontrado o corpo de um homem ainda não identificado em um beco do bairro norte. Completamente desfigurado sobre uma poça de sangue, ainda não há pistas do acontecido. O corpo da modelo internacional Ananda Amstein foi encontrada em seu apartamento às três da tarde, apresentando deformações semelhantes às do homem não-identificado. Recebemos há poucos minutos a informação sobre o suicídio do Dr. Kelvin Hammer, ocorrido há pouco mais de meia hora na avenida central. O bioquímico e premiado especialista em genética se jogou da cobertura do prédio onde o centro de estudos do estado funciona. Ainda não foram divulgados possíveis motivos para o acontecido."

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Eu, Zumbi ou Conversa de boteco (6ª parte)

As últimas horas tinham sido muito estranhas para Marcos... Descobriu ser um desmorto, matou alguns caras, encontrou um sujeito mais encrencado que ele nos assuntos sobrenaturais e agora bebiam cerveja juntos num pub... Nesse momento ele pensou no que de pior poderia acontecer e que beber aqueles tragos seria a melhor coisa a fazer.

Daniel, o “invocador infernal” parecia bem calmo, para um indivíduo que acabara de matar um pretenso servo de Deus. Enquanto bebiam, falavam sobre trivialidades, gostos em comum, rock´n roll, mulheres e afins. Depois de alguns tragos, Marcos resolveu retomar o assunto:

- Fala pra mim, cara... O que aconteceu dentro daquele bar? Tu, meio que, tem amigos no inferno?

- Eu não falo muito sobre isso, mas acho que as coisas estão começando a se encaixar... Tu falou em amigos no inferno, né? Bem, não tenho amigos, eu meio que os controlo... Eles fazem o que eu quero. Não sei muito bem como funciona, mas é bem eficiente... Descobri a algum tempo que sou filho de um demônio. Mas não um demônio qualquer e sim um dos que mandam no inferno... Eu to sendo bem simplista...

- Puta que o pariu... Cara, como tu vive com essa merda toda?

Parecia que falavam de frivolidades, como quem fala de um churrasco no último fim de semana.

- No início foi muito difícil... Tentei me matar algumas vezes, mas tu sabe... Suicídio, inferno, então... Nunca deu certo. Me adeqüei à situação... – e mais uma golada.

- E... Tipo... Pra que que tu tá na Terra? Pra ser tipo um anticristo ou coisa assim?

- Eu pesquisei algumas coisas... Sobre os planos de meu pai... Há muito mais sobre o inferno escrito por aí do que nós sabemos. É muita coisa pra falar agora, mas tu tem que saber que não são céu e inferno... Estão mais para dimensões paralelas... Nós estamos no meio da bagaça e os caras acham que conquistando aqui a vida deles vai ficar mais fácil.

- Então Deus... – Marcos é interrompido por Daniel.

- Esse Deus que todos chamam... Eu não o conheço. Na verdade conheço poucas pessoas dessas dimensões. Conheço pouco até mesmo do inferno. Mas sei que quando chegarem aqui não vai ser muito bom. E tenho pouco tempo para fazer algo...

- Algo como assim?

A cerveja já fazia efeito. James era um cara bem atencioso com Daniel e quando uma acabava, outra era reposta. A conversa surreal se desenrolava cada vez mais natural e Marcos se agradara muito da cerveja irlandesa. Daniel continuava com seus conhaques de acompanhamento e após outra golada:

- Já ouviu falar que 33 é um número não preterido pelas religiões...

- Sei que Jesus morreu com essa idade...

- Pois é, ficou meio cabalístico aqui... Mas pro pessoal de lá é muito importante. Por isso Jesus morreu nessa idade. Ele não poderia ficar aqui mais tempo.

- Mas... Ele veio mesmo para nos salvar?

- Cara, não sei... Acho que ele também não sabia... Só sei, pelo que li, que ele também ficou muito decepcionado com a situação...

- Bicho, que coisa maluca... E eu que só devia ter morrido...

- Hahahahaha, bem vindo ao meu mundo, cara pálida!

E mais um brinde foi feito...

03 julho, 2008

Mais um pedido...

Leitores desse periódico(?)... Deixem comentários... Tem mais comentário nas portas dos banheiros da faculdade que aqui e já estamos ficando encabulados de deixar nós mesmos os comentários aqui... Sei que não é "supimpa, mas que blog maravilhoso", mas se tem visita é porque alguém vem aqui, não pode ter 15 erros todo santo dia (hahaha agora sabem quantas pessoas visitam isso...). Tenho dito.

Filmes da Marvel - elogios

Aparentemente a Marvel engrenou, no que diz respeito a filmes. Após várias burradas fenomenais, onde incluo os episódios de Homem-Aranha, confesso que filmes como Homem de Ferro e o novo Hulk fazem jus a seus correspondentes nos quadrinhos. É claro que determinadas explorações, como o problema com o álcool do Tony Stark, poderiam fazer parte do contexto do personagem, mas, no final das contas, nós, amantes dos quadrinhos, temos que entender que um filme tem apenas duas horas e personagens dessa estirpe têm mais de 30 anos de história e acrescentar tudo deria impossível. Enfim, comentários sobre os filmes.

Homem de Ferro é o supra-sumo (até agora) dos filmes de personagens mecânicos. A forma como foi montado o personagem e apresentado ao público beirou a perfeição. Um Tony Stark carismático e apático com relação ao uso dos armamentos produzidos pela sua empresa tornando-se um sujeito consciente após o seqüestro veio bem a calhar com a atualização do caracter. A forma como foi produzida a primeira armadura e seu uso de forma precária demonstrou um certo nível de conhecimento por parte do diretor (talvez um bom conselheiro, roteirista de quadrinhos?). Obadiah Stane teve sua introdução no universo das empresas Stark da forma mais precisa possível (nos quadrinhos era meio estranho o ódio que ele sentia por Tony; pai suicida, ex-funcionário da empresa). Pepper Potts e Happy também foram bem representados, considerando que o universo do Homem de Ferro não é composto de personagens muito interessantes. O Monge de Ferro foi uma ótima aposta, afinal seria um vilão compatível e de importância limitada, fazendo bem seu papel de primeiro antagonista do "latinha".
Só elogios... Sim. Desde Transformers não assistia a um filme tão bom de quadrinhos. Daqueles feitos para agradar aos mais fanáticos e aos pretensos novos fãs do personagem. Homem de Ferro figura no rol das melhores adaptações de super-herói já feitas.

Hulk é um caso à parte. Fazer um filme decente do gigante esmeralda era quase uma obrigação da Marvel. O primeiro (que Deus o tenha) foi competente como o Duende Verde "monstro do Jaspion" do primeiro filme do Aranha. Muita complicação, pouca ação. O novo deixou de lado a baboseira "como criei meu próprio Mr. Hyde" e mostrou para que o Hulk veio ao mundo. ESMAGAR!!! Mostrado como um animal selvagem, que pouco entedia o que se passava ao seu redor, o Hulk era um ser digno de pena, como fôra originalmente concebido nos quadrinhos. Sua falta de discernimento, quase infantil, remeteu muito bem à época do "Hulk só quer ficar sozinho, homenzinhos só incomodam Hulk". Betty tentando esquecê-lo e viver sua vida, achando que Bruce encontrava-se morto, também relembra uma época boa dos quadrinhos. "Thunderbolt" Ross, Samuel Sterns e o próprio Emil Blonsky ficaram ótimos, fazendo uma exaltação a Tim Roth pela belíssima interpretação do oficial prestes a se tornar obsoleto e sedento por ação. A única pequena ressalva fica por conta do psicólogo Doc Samson... Da forma como foi retratada no filme, deverá haver uma explicação muito boa para que este se torne o gigante de cabelos verdes dos quadrinhos, caso isso aconteça. No mais, a fala do "verdão" foi de gelar a espinha... "HULK SMASH!!!" soou como uma música inédita do Sabbath, período setentista, para meus ouvidos. Bendito seja Edward Norton por ser fã e modificar o script.

Será que algum dia veremos isso no cinema? Que venham os filmes do Capitão América, Homem Formiga e Thor...

01 julho, 2008

indiretas...

indireta

cuidado, garotos... os ads agora enviam indiretas pra vocês! rsrsrs