22 dezembro, 2006

Feliz Natal para todos.

Esfaquearam o ACMinho, tomara que o natal dele seja com os pontos arrebentando em plena ceia, jorrando sangue pra todo lado e com MUITA DOR!!! Ah, sim, e Feliz Natal pra todos, ho ho ho...


Clica na foto e ganha um presente.

12 dezembro, 2006

Eu, zumbi... ou Leia essa MERDA!!! - 3ª parte

Marcos não sabia se corria ou se aproximava de Maine. Olhos arregalados, expressão de completo pavor e um grito mudo que assustou as duas outras garotas que estavam com ela. Foram longos 10 segundos, até dar um passo em direção a ela e o grito mudo se tornar um berro digno de uma groupie. Nesse momento, todas as pessoas que estavam em frente ao bar deixaram de fazer o que faziam e fitaram Maine, enquanto essa se afastava, com passos curtos:
- Que porra é essa aqui???
Do meio da multidão apareceu o Mauro, que naquela ocasião namorava Maine. Marcos e Mauro sempre a disputaram. Mauro sempre fora imbecil, desde a escola, sempre usando de artifícios fúteis e Marcos se safava usando a cabeça, muitas vezes contra alguma parede, até um dia que trocaram socos, Mauro desmaiou, Marcos perdeu três dentes e nunca mais fora incomodado... Até se relacionar com Maine. O moleque irritante se tornou um brutamontes adepto do jiu-jitsu e Marcos continuou com o lema sexo-drogas-rock’n roll.
Junto com ele estavam seus “amiguinhos de tatame”... A única reação de Maine foi apontar o dedo para Marcos. A expressão de Mauro foi um misto de surpresa e raiva:
- Ah, filho da puta!!! – e pôs-se a correr atrás de Marcos, seguido pela tropa.
Qual seria sua reação? Pois é, exatamente. Ele fugiu, o mais rápido que podia. Descobriu que fôlego era coisa do passado e correu em direção a uma rua escura próxima, para chegar logo no lugar de mais movimento, onde os idiotas não o pegariam e seria fácil escapar. Ledo engano... Não pela história do fôlego ou pela rua escura, mas pelo lance da facilidade. Uma náusea sufocante tomou conta dele e o fez tropeçar, cair e vomitar mais algodão e pus, dando tempo da gangue se aproximar...
Foram vários chutes, as dores eram menores, mas não menos humilhantes. De repente eles pararam:
- Quer saber, tem que ser um de cada vez! Dudu, pega esse babaca e esfola ele! – foi a ordem do chefão.
Eduardo era um antigo amigo de Marcos. Os dois colecionaram gibis na mesma época, mas a necessidade de ser visto e uma briga idiota o levaram pro outro lado. Ele se agachou e resolveu socar a cabeça de Marcos:
- Eu te avisei pra ficar longe...
E socou... Uma, duas, três, quatro:
- Pára cara, por favor...
Cinco, seis, sete, oito... Marcos segurou Eduardo pelo braço:
- Eu disse pra parar... – enquanto secretava um líquido desconhecido de seus ferimentos. A força era enorme, mas o esforço era pequeno. Cravou mais os dedos no braço do idiota:
- Ah, me larga, tá machucando!!!
- Machucando??? MACHUCANDO!!!
Forçou o braço contra o próprio rosto do atacante. Pôde-se ouvir um crack agudo e o antebraço se partiu em dois, rasgando a pele e ficando semi-exposto. Marcos soltou o antigo amigo e este caiu para trás, urrando de dor. “Que coisa!!!”, foi a única coisa que pensou. Aquilo era impossível e animalesco, mas ele gostava.
Os dois outros idiotas, além do idiota-mor, partiram pra cima dele. Com um ele descobriu que carne humana fresca era terrível, arrancando-lhe um naco de sua garganta, por onde espirrava tanto sangue que provavelmente atingira uma veia das grandes. O outro teve o crânio esmagado contra o chão, perfurando seu cérebro com os cacos de osso espalhados pela testa:
- SEU DEMENTE DESGRAÇADO!!! Vou terminar o que comecei...
Essas palavras ativaram o maior deja vu já sentido por um morto-vivo na face da Terra. “Terminar o que comecei”... Sua morte era algo que Marcos ainda não tinha parado pra pensar. Não tinha nenhum problema de saúde grave e não se metia com traficantes e afins. Trabalhava e estudava como qualquer jovem e não tinha inimigos, exceto Mauro. Sua última lembrança estava embaçada até aquele momento... “Terminar o que comecei...comecei...comecei...”. O que aparentemente seria uma conversa foi uma armadilha. Mauro ligou para Marcos, para que os dois pudessem conversar sobre Maine. Conversa amigável, sem violência desnecessária. Marcos era um crente por natureza. Mesmo tendo certo ódio da humanidade ainda acreditava nos seres humanos e esse fora seu último erro. Marcaram numa praça conhecida dos dois, num bairro um pouco distante, porém perto da casa do Mauro. Marcos chegou, esperou, até avistar Mauro se aproximando. Pôs as mãos nos bolsos, abaixou a cabeça... Quando levantou, uma arma estava apontada para ele... Tirou as mãos dos bolsos apenas em tempo de ouvir dois tiros e a frase:
- Toma, animal... Mandei ficar longe dela...
A cena se repetia agora! Uma arma apontada, um lugar escuro, uma frase mal formada. Ouviu-se o primeiro tiro, uma bala no ombro e Marcos levantou completamente:
- Mas como???
E apertou o gatilho mais duas, três vezes, enquanto Marcos se aproximava! Descarregou toda a arma em Marcos e esse só andava em sua direção, coberto de sangue e com uma expressão tão insana a ponto de dar inveja a Dr. Lecter! Ficaram cara a cara! Mauro babava de pavor e deixou a arma cair:
- O q-que é v-v-você?
- Eu sou aquele que veio pra se vingar, seu verme filho de uma puta...
Essa frase, digna de um terror macarrônico, foi seguida por um golpe no abdômen de Mauro. A força era tanta que, com os dedos perfurou, a barriga do infeliz:
- Veja se gosta disso?
E rasgou a carne de Mauro como quem rasga uma folha de cartolina. Os intestinos saltaram para fora e Mauro, apavorado, tentava segurá-los dentro de si. Marcos riu, lembrando-se de uma antiga história do Hulk, quando este enfrentou Speedfreek e teve que fazer o mesmo. Só que o Hulk tem fator de cura... Mauro não... Não demorou muito até cair quase desfalecido:
- Essa é pra tua mãe não te reconhecer...
Marcos foi enterrado com suas botinas favoritas. Agora a sola direita descansava dentro do crânio de Mauro. Olhou em volta e viu Eduardo chorando, encostado numa parede. Marcos se aproximou e agachou:
- Me avisou pra ficar longe? Éramos amigos e olha o que nos tornamos... Levanta e some daqui... – e pôs-se de pé.
Eduardo obedeceu e saiu correndo, apavorado.
Aquilo tudo fora impressionante e aterrorizador, mas ele adorara... Estava ficando louco? Não queria pensar nisso, ouviu as sirenes da polícia. Não devia perder tempo, roubou as carteiras, um casaco limpo e fugiu...

10 dezembro, 2006

A Busca - 1ª parte

Próximo de Sharra, além das montanhas Trigar, ficava a floresta Brigurn. Sharra era a última estância antes de atravessar toda a floresta. Os heróis passavam por ela e o respeito era sempre demonstrado pelos habitantes ante a realeza do Imperador Baltek e a imponência clerical de Moisés. A religião selimônica (de Selimon, deus da paz e do amor) era, atualmente, mais difundida que o cristianismo, arrebatando vários adeptos pelo teor de bondade sempre presente nos seus sacerdotes, e Moisés foi seu principal mentor, espalhando-a por todo o continente e se estabilizando em Tetris, onde fundou a central religiosa mais poderosa do planeta. Baltek, lembrado com respeito pelos amigos e não lembrado pelos inimigos, todos mortos. “Paz pela Guerra”, é seu lema. Sempre empunhando a Kil-havokar, a espada sagrada de Telak, deus da coragem, transformou um bando de cidades corruptas no país mais organizado e desenvolvido de toda Yrth. Por onde passava com suas legiões, dominava os inimigos, protegia os aliados e anexava o território. Quando as regiões em volta se deram conta, já havia um novo Estado soberano, Telakia, e a única mensagem do novo imperador foi “Aliados, respeito. Inimigos, MORTE.”. Além dos dois ainda pertenciam ao grupo o elfo Simon Van Helmont e Reginald Butterhold, mais conhecido como Reggie Butcher. Reggie era no momento Capitão de Honra da guarda de Tetris e treinador dos Kobolds de Tetris, o time melhor colocado na liga mundial de rúgbi. Sendo os seres humanos as criaturas inteligentes menos longevas de Yrth, a aposentadoria como Capitão da Guarda veio naturalmente, não antes de defender o reino nas Guerras Triônicas, matando, com as próprias mãos, o poderoso Balthus Bone, imperador insano de Trion. Simon, sacerdote-mor de Palier, protetor das florestas, em sua última jornada espiritual, alcançou o plano etéreo, tornando-se uno com Palier, alcançando o espírito de Gaia, iniciando sua busca logo após tal acontecimento.
Ao chegar a cidade, se encaminharam para Dragão Brigurn, a maior taverna da cidade e o melhor lugar para se conseguir informação.

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Desenho antigo, mas mostra a turma 30 anos antes.

obs.: se alguém quiser saber mais a respeito dos heróis, deixa comentário aí...

Já que todo mundo está falando…

Percebi, depois de alguns e-mails recebidos e mensagens em blogs que leio, que o filme Turistas está dando o que falar. Sempre com tom de desaprovação, tem muita gente reclamando do fato do filme se passar no Brasil, mostrando uma coisa que pode “denegrir a imagem” do país. Bem, analisando a questão, se não existisse alguém com uma mente doentia o suficiente para escrever um roteiro de horror onde um bando de loucos matam pessoas sem o menor pingo de respeito, nunca teríamos pérolas do cinema, como Massacre da Serra Elétrica, Quadrilha de Sádicos e, mais recentemente, A Casa dos 1000 Corpos e Rejeitados pelo Diabo. Agora me digam uma coisa: Pessoas deixaram de visitar os EEUU por causa desses filmes??? Sim, porque todos eles se passam nos EEUU e mostram coisas monstruosamente violentas. Acham mesmo que alguém vai deixar de visitar o leste europeu por causa do filme O Albergue? Pela madrugada, tem tanta coisa que pode preencher essa parte que está sendo usada com essa preocupação idiota! Algum de vocês, que estão solicitando boicote ao filme, presta atenção no que ocorre em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo? Algum de vocês já pensou numa forma de educar e ajudar as pessoas próximas a você, para que na próxima eleição seja possível um mínimo de consciência por parte do eleitorado menos favorecido? É burrice perder tempo com uma discussão dessas, não vai ser um filmezinho mixuruca (que é o que a maioria acha das produções de terror, não eu) que vai ser responsável pelo afastamento dos turistas do Brasil. Eles também têm TV e vêem o que acontece no Rio de Janeiro, onde uma Ministra do Diabo (não me interessa do que seja, odeio todos os juizes) foi assaltada na Linha Vermelha (ou será Amarela?). Já vivemos numa situação calamitosa. Sair é perigoso e olha que eu moro em Florianópolis, a Ilha da Magia (BBWWAAAHAHAHAHAHAHA!!!). Pra denegrir a imagem do Brasil não precisamos de um filme hollywoodiano mostrando uma das mais interessantes lendas urbanas já criadas depois do palhaço da Kombi branca... Basta olhar pra Brasília e ver que o maior colégio eleitoral nacional colocou em cadeiras do congresso o maior estelionatário do país e um apresentador de TV que a Rede TV dispensou....

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